Threads: conheça nova rede social do Meta que promete ser uma ameaça ao Twitter

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A nova rede social de Mark Zuckerberg, chamada Threads, foi lançada mundialmente nesta quinta-feira, 6, em todas as lojas de aplicativos. Desenvolvida pelo Meta, em que abrange Instagram, Facebook e WhatsApp, o aplicativo se torna uma grande ameaça ao Twitter, tendo em vista que ambas são semelhantes.

O novo aplicativo Threads será conectado à rede de compartilhamento de fotos, o Instagram, contendo o visual e o funcionamento da plataforma idênticos ao Twitter permitindo que os usuários escrevam, curtam e compartilhem atualizações de textos em tempo real entre os seguidores, permitindo o engajamento mútuo.

E como se não bastasse a quantidade de semelhança, o app pegou emprestado o nome de uma das funções do rival, o “threads” que são uma forma de estruturar o texto ao ser publicado, seguindo uma linha contínua.

Nas últimas semanas, os dois bilionários se tornaram um dos assuntos mais comentados na internet após Musk casualmente ter chamado Zuckerberg para um duelo de luta livre num octógono em Las Vegas. Apesar dos memes, a resposta do dono do Meta parece ter sido no lançamento dessa nova rede social.

Desde que Musk comprou a rede social no ano passado, o site vem enfrentando diversas falhas técnicas, problemas de moderação de conteúdo e a controversa “liberdade de expressão”.

Em uma reunião realizada no último mês, o diretor de produtos da Meta, Chris Cox, descreveu o Thread como uma resposta ao Twitter, deixando evidente que a companhia de Mark quer roubar os usuários do dono da Tesla.

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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