Tiago Toguro: influenciador de musculação detido em Balneário Camboriú

Quem é Toguro, influenciador com milhões de seguidores detido em Balneário Camboriú

Tiago Toguro é professor de educação física e ficou conhecido por causa de seus vídeos sobre musculação. Na quinta-feira (9), foi levado à delegacia após desacato a agentes de trânsito.

Quem é Tiago Toguro

Na tarde de quinta-feira (9), o influenciador Tiago Toguro foi detido após uma confusão e desacato a agentes de trânsito em Balneário Camboriú, destino turístico no Litoral Norte de Santa Catarina.

A confusão começou, conforme o município, após um veículo com a inscrição “Mansão Maromba”, marca do influenciador, ser guinchado após ser flagrado sem placas e estacionado em local proibido.

Toguro foi conduzido à delegacia, onde foi feito um termo circunstanciado por desacato. Em seguida ele foi liberado. O DE procurou a equipe do influenciador, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Em uma rede social, após a prisão, publicou que “ainda não conseguiu” entender o motivo de ter sido detido e tratou como “motivo besta”.

Toguro é empresário e professor de educação física. Ele ganhou notoriedade após fazer vídeos no segmento fitness, com foco em musculação e vida saudável.

Apenas no Instagram, Toguro tem mais de 9,4 milhões de seguidores. Já a sua conta do Tiktok tem cerca de 5 milhões de seguidores.

No Youtube, os dois canais do influenciador somam juntos quase 8 milhões de seguidores. Os vídeos trazem conteúdos sobre musculação e os vlogs “Em Busca do Shape Inexplicável” e “Mansão Maromba”.

Em 2022, ele expandiu seu público após criar uma série de vídeos motivacionais/cômicos que virou meme com o bordão: ‘Em pleno 2022, ano da Copa, ano da tecnologia…’.

Em março de 2023, Toguro foi indiciado por homicídio culposo após atropelamento e morte do motociclista Jonny Vieira da Silva, de 30 anos, na Linha Amarela, no Rio de Janeiro. A pena, em caso de condenação, pode chegar a três anos de detenção.

Quatro meses depois, foi internado após sofrer fortes dores. A assessoria de imprensa do influencer na época informou que foi constatada uma infecção causada por uma bactéria.

Em dezembro de 2024, foi novamente internado, desta vez na madrugada de Natal. Ele deu entrada no hospital após fortes dores no testículo e chegou a ir para a UTI.

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Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

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