Tiãozinho Porto: “Minha liderança será de diálogo e respeito”

O líder de governo na Câmara Municipal de Goiânia, Tiãozinho Porto (PROS), indicado pelo prefeito Iris Rezende esta semana, garante que sua liderança será construída na base do diálogo e do respeito. “Estou muito feliz com a indicação dos colegas e com o convite do prefeito Iris Rezende (MDB), para liderar a bancada na Câmara. É um desafio, mas também uma oportunidade de fortalecer a base e estabelecer um elo entre os dois poderes”, pondera.

De acordo com Tiãozinho, a ausência de um líder do governo favoreceu a oposição por quase um ano, mas que após sua indicação os ânimos já estão mais calmos. “Apesar de ser meu primeiro mandato tenho um bom relacionamento com todos os pares. Acredito que tanto a base quanto a oposição estão otimistas e confiantes diante da possibilidade de estreitamento com o passo”, avalia.

O prefeito Iris Rezende disse que a demora na definição do líder se deu porque sempre teve um bom relacionamento com os vereadores, e que os mesmos o procuravam diretamente no paço. “Não sentia falta de um líder, mas preciso me dedicar mais aos projetos estruturantes da cidade. Ele é um bom parlamentar, foi indicado por vários vereadores e merece a oportunidade”, argumentou Iris.

Segundo o líder, seu nome foi escolhido porque o prefeito pretende formar e fortalecer a base sem barganhas e troca de favores. “Minha função como líder de governo é promover debates saudáveis, gerir conflitos e promover ideias em benefício da população. Estou disposto a defender todos os projetos que foram de interesse da sociedade, independe de ser situação ou oposição”, garante Prado.

O jovem vereador se diz apaixonado por política e demonstrou humildade ao subir na tribuna para dizer: “conto com o apoio de todos, especialmente, dos mais experientes. O fato de ser líder de bancada, não me coloca acima de nenhum de vocês. Espero aprender muito com essa experiência e atender as expectativas de todos”.

Patrícia Santana

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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