Tik Tok: suspenso na Índia e nos Estados Unidos, aplicativo pode ser banido no Japão

Assim como os Estados Unidos e a Índia, o governo do Japão pode suspender o aplicativo “Tik Tok” do seu país. O principal argumento é de que esses aplicativos violam a privacidade dos cidadãos japoneses ao coletar seus dados e enviar informações para servidores localizados na China. O objetivo desses legisladores é limitar o uso desses aplicativos para garantir que dados pessoais não vazem de maneira inesperada.

Até o final de Setembro, uma proposta oficial deve ser escrita pelos legisladores e mandada para o governo. No mês passado, o Tik Tok foi um dos mais de cem aplicativos bloqueados pelo governo da Índia. Nos EUA, até o secretário de estado, Mike Pompeo, alertou para os riscos da nova “onda do momento”.

Cada vez mais de conhecimento do resto do mundo é o fato de que a China emprega toda a tecnologia possível no controle de sua população. Por exemplo, todos os seus 1,4 bilhões de habitantes tem os rostos reconhecidos por câmeras que vigiam o país num Big Brother sem fim de invasão de privacidade e violação dos direitos individuais dos cidadãos. Além, é claro, da crescente perseguição religiosa contra os cristãos.

O governo, uma ditadura do Partido Comunista Chinês (o maior do mundo, com cerca de 90 milhões de filiados), é reconhecido por usar, de todas as ferramentas possíveis, para aumentar seus domínios e áreas de influência. Nos dias atuais, a tecnologia é a nova estratégia. Tudo, para a China, está inserido no contexto de guerra. Basta ler “A arte da guerra”, do chinês Sun Tzu, para perceber que, nesse tema, eles dão aula.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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