Tik Tok: suspenso na Índia e nos Estados Unidos, aplicativo pode ser banido no Japão

Assim como os Estados Unidos e a Índia, o governo do Japão pode suspender o aplicativo “Tik Tok” do seu país. O principal argumento é de que esses aplicativos violam a privacidade dos cidadãos japoneses ao coletar seus dados e enviar informações para servidores localizados na China. O objetivo desses legisladores é limitar o uso desses aplicativos para garantir que dados pessoais não vazem de maneira inesperada.

Até o final de Setembro, uma proposta oficial deve ser escrita pelos legisladores e mandada para o governo. No mês passado, o Tik Tok foi um dos mais de cem aplicativos bloqueados pelo governo da Índia. Nos EUA, até o secretário de estado, Mike Pompeo, alertou para os riscos da nova “onda do momento”.

Cada vez mais de conhecimento do resto do mundo é o fato de que a China emprega toda a tecnologia possível no controle de sua população. Por exemplo, todos os seus 1,4 bilhões de habitantes tem os rostos reconhecidos por câmeras que vigiam o país num Big Brother sem fim de invasão de privacidade e violação dos direitos individuais dos cidadãos. Além, é claro, da crescente perseguição religiosa contra os cristãos.

O governo, uma ditadura do Partido Comunista Chinês (o maior do mundo, com cerca de 90 milhões de filiados), é reconhecido por usar, de todas as ferramentas possíveis, para aumentar seus domínios e áreas de influência. Nos dias atuais, a tecnologia é a nova estratégia. Tudo, para a China, está inserido no contexto de guerra. Basta ler “A arte da guerra”, do chinês Sun Tzu, para perceber que, nesse tema, eles dão aula.

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Rússia cumpre ameaça e realiza ataque massivo contra a Ucrânia

Na noite de 13 de dezembro, a Rússia cumpriu sua promessa e lançou um novo ataque generalizado contra a infraestrutura energética da Ucrânia. Essa ação forçou as autoridades ucranianas a implementar cortes de energia emergenciais em todo o país.

“O inimigo continua seu terror. Mais uma vez, o setor de energia em toda a Ucrânia está sob ataque maciço,” escreveu o ministro de energia ucraniano, German Halushchenko, em sua página oficial no Facebook. Halushchenko ainda não esclareceu a extensão dos danos, mas aconselhou as pessoas a permanecerem em abrigos.

As ruas da capital, Kiev, permaneceram em grande parte vazias na manhã de 13 de dezembro, quando a força aérea ucraniana emitiu um alerta de ameaça de mísseis balísticos e de cruzeiro que podem atingir partes do país. A Ukrenergo, operadora da rede de energia da Ucrânia, explicou que estava introduzindo cortes de energia em todo o território.

Nos últimos meses, as forças de Moscou intensificaram os bombardeios no território ucraniano, deixando o país em uma posição precária. No mês passado, o presidente russo Vladimir Putin ameaçou atacar a Ucrânia novamente com um novo míssil balístico nuclear, após uma ofensiva generalizada à infraestrutura de energia que deixou mais de um milhão de famílias ucranianas sem energia.

O mais recente ataque da Rússia ocorreu após Moscou prometer, na quinta-feira, 12, responder a uma investida de Kiev em uma cidade no sudoeste do território russo. O Kremlin alegou que a ação da Ucrânia envolveu seis mísseis balísticos ATACMS fabricados pelos Estados Unidos.

O governo ucraniano reconheceu que fez “acertos tangíveis em alvos russos” na quarta-feira, 11, incluindo instalações militares e de energia, mas não detalhou que tipo de mísseis foram usados.

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