Assim como os Estados Unidos e a Índia, o governo do Japão pode suspender o aplicativo “Tik Tok” do seu país. O principal argumento é de que esses aplicativos violam a privacidade dos cidadãos japoneses ao coletar seus dados e enviar informações para servidores localizados na China. O objetivo desses legisladores é limitar o uso desses aplicativos para garantir que dados pessoais não vazem de maneira inesperada.
Até o final de Setembro, uma proposta oficial deve ser escrita pelos legisladores e mandada para o governo. No mês passado, o Tik Tok foi um dos mais de cem aplicativos bloqueados pelo governo da Índia. Nos EUA, até o secretário de estado, Mike Pompeo, alertou para os riscos da nova “onda do momento”.
Cada vez mais de conhecimento do resto do mundo é o fato de que a China emprega toda a tecnologia possível no controle de sua população. Por exemplo, todos os seus 1,4 bilhões de habitantes tem os rostos reconhecidos por câmeras que vigiam o país num Big Brother sem fim de invasão de privacidade e violação dos direitos individuais dos cidadãos. Além, é claro, da crescente perseguição religiosa contra os cristãos.
O governo, uma ditadura do Partido Comunista Chinês (o maior do mundo, com cerca de 90 milhões de filiados), é reconhecido por usar, de todas as ferramentas possíveis, para aumentar seus domínios e áreas de influência. Nos dias atuais, a tecnologia é a nova estratégia. Tudo, para a China, está inserido no contexto de guerra. Basta ler “A arte da guerra”, do chinês Sun Tzu, para perceber que, nesse tema, eles dão aula.