TikTok exclui mais de 10 mil vídeos que incitam manifestações golpistas

TikTok exclui mais de 10 mil vídeos que incitam manifestações golpistas

O TikTok anunciou que excluiu mais de 10 mil vídeos referentes às manifestações golpistas do dia 8 de janeiro. As publicações violaram a política de extremismo violento, feriram a diretriz de “desinformação com riscos de danos no mundo real” e apresentaram conteúdo com fake news sobre eleições. A plataforma fez o relato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

TikTok e as manifestações golpistas

No total, o TikTok derrubou 10.442 vídeos com incitações golpistas. Dentro desse grupo, 5.519 feriram a diretriz de “desinformação com riscos de danos no mundo real”. Ainda, 3.614 continham conteúdos com informações falsas sobre o período eleitoral e 1.304 violavam a política de extremismo violento.

Em fevereiro do ano passado, o TikTok e o TSE firmaram um compromisso visando a realização de medidas para combater as fake news no aplicativo. Um dos frutos dessa parceria foi o “Guia de Eleições 2022”, com 6.862.792 acessos entre fevereiro e novembro de 2022. Dentro dessa plataforma, houve 25% a menos de conteúdos com informações falsas.

Até o último dia do ano passado, a empresa cumpriu 90 ordens judiciais, que determinaram a remoção de 222 links. Outras redes sociais, como Twitter, YouTube e Telegram, além da Meta, responsável por Facebook e Instagram, não tomaram medidas para conter as manifestações golpistas no Brasil do início deste ano.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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