TikTok vai ter limite de tela para menores de 18 anos

A rede social TikTok informou que todos os perfis utilizados por menores de 18 anos terão, em breve, um limite de tempo diário de tela de 1h. Esse é um dos meios mais agressivos já realizados por uma empresa de mídias sociais para impedir que os adolescentes role a tela sem parar.

Os usuários do aplicativo poderão desativar essa nova configuração padrão, que será lançada nas próximas semanas. No entanto, a mudança de recurso pode reforçar o bem-estar digital dos usuários mais jovens, exigindo que eles optem por limites de tempo de tela mais rígidos.

Caso o limite de 1h for atingido, os usuários serão solicitados a inserir uma senha, onde exige que eles decidam estender o tempo gasto no aplicativo.

Essa nova modalidade foi imposta após o TikTok e outras plataformas de mídias sociais enfrentarem anos de análise sobre o impacto que eles causam nos usuários jovens, incluindo o potencial de levar os adolescentes a buracos prejudiciais.

O chefe de confiança e segurança do TikTok, Cormac Keenan, relatou que a empresa consultou pesquisadores e especialistas do Digital Wellness Lab do Hospital Infantil de Boston ao decidir os limites de tempo a serem estabelecidos para usuários adolescentes.

“Embora não haja uma posição endossada coletivamente sobre quanto tempo de tela é ‘demais’, ou mesmo o impacto do tempo de tela de forma mais ampla, reconhecemos que os adolescentes geralmente precisam de suporte extra quando começam a explorar o mundo online de forma independente”, escreveu Keenan em uma postagem de blog.

Ainda de acordo com o Keenan, se um adolescente decidir desativar esse novo limite padrão e passar mais de 100 minutos no TikTok por dia, ele será solicitado a definir um limite diário de tempo de tela para si mesmo.

Além do TikTok, outras plataformas, incluindo Instagram e Snapchat, também lançaram controles e recursos parentais adicionais que incentivam os adolescentes a fazer uma pausa e estabelecer limites.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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