Tio é preso suspeito de perseguição sexual à sobrinha; entenda o caso no Paraná

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Tio é preso suspeito de ‘perseguição com cunho sexual’ ao levar sobrinha para escola, no Paraná; entenda

Adolescente chegou nervosa e relatou a situação à diretora. Pai foi chamado na escola e decidiu denunciar o familiar à polícia. DE tenta identificar a defesa do detido.

Homem foi preso pela Polícia Civil do Paraná — Foto: Fabio Dias/EPR/Divulgação

Um homem de 30 anos foi preso nesta segunda-feira (1) em Irati, na região central do Paraná, suspeito de “perseguir, com cunho sexual” a própria sobrinha, uma adolescente de 15 anos. A informação é do delegado Gabriel Marinho, responsável pelo flagrante.

Segundo ele, eles moram em casas próximas e o tio estava incumbido de levar a adolescente para a escola. Por isso, ela foi até a residência do homem por volta das 7h.

> “O tio, ciente de que ela iria encontrá-lo em sua casa, teria deixado a porta do banheiro aberta, enquanto tomava banho. A vítima, ao chegar e ver a situação, optou por aguardar do lado de fora da residência. Enquanto aguardava, recebeu uma mensagem do tio, com um pedido de um beijo, a qual logo após ele apagou. No percurso para a escola, dentro do carro, ele voltou a perguntar sobre o seu pedido de receber um beijo, questionando-se se ela não queria beijá-lo ou se não poderia”, explica o delegado.

Devido à situação, a adolescente chegou bastante nervosa na escola e relatou o que aconteceu à diretora. A profissional, então, acionou o pai da menina e ele decidiu ir até a delegacia, com a filha, para denunciar o crime.

O Conselho Tutelar foi acionado, para realização de escuta especializada da vítima, após a técnica que ouviu a adolescente prestar depoimento ao delegado, o suspeito foi localizado e preso em flagrante.

De acordo com o delegado Marinho, ele foi autuado pelo crime de perseguição, majorado por ser praticado contra adolescente e motivado pelas condições do sexo feminino. A Polícia Civil também solicitou medidas protetivas de urgência em favor da vítima.

O nome do tio não foi revelado para preservar a identidade da vítima. O delegado explica que ele não é parente consanguíneo dela; o homem é casado com uma das tias da adolescente. Ao Conselho Tutelar, a menina disse que esta foi a primeira vez que ele agiu desta forma.

DE tenta identificar a defesa do homem.

No Paraná, é importante saber como denunciar crimes.

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