Tiroteio em Miami deixa dois mortos e 20 feridos

Duas pessoas foram mortas e pelo menos 20 ficaram feridas após três homens atirarem contra uma multidão em Miami, no sudeste dos Estados Unidos.

Os criminosos teriam saído de dentro de um carro e disparados contra as pessoas que estavam reunidas em frente a uma sala de eventos em El Mula Banquet Hall, perto de Hialeah, uma cidade no condado de Miami-Dade.

“Estou no local de outro ato direcionado e covarde de violência armada, onde mais de 20 vítimas foram baleadas e duas morreram tristemente”, disse o diretor da polícia de Miami-Dade, Alfredo Ramirez, no Twitter. “Esses são assassinos de sangue frio que atiraram indiscriminadamente em uma multidão, e nós buscaremos justiça.”

Os feridos foram transferidos para hospitais locais. Um dos feridos se encontra em estado crítico, de acordo com informações do jornal Miami Herald. A polícia ainda não conseguiu apreender nenhum suspeito.

O tiroteio aconteceu outras após um outro ocorrido no bairro turístico de Miami, no qual uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas.

Ron DeSantis, governo da Flórida, informou que as autoridades estaduais estão trabalhando para capturarem os atiradores. ”A Justiça precisa ser rápida e severa!” escreveu no Twitter.

De acordo com o relatório Gun Violence Archive, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos, os Estados Unidos viveram pelo menos 200 tiroteios em massa nos primeiros 132 dias deste ano.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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