Tiroteio em ponto de ônibus termina com três mortes e mais de 10 feridos em Jerusalém

Três pessoas morreram e várias ficaram feridas depois que dois homens armados abriram fogo contra um ponto de ônibus em uma movimentada avenida nos arredores de Jerusalém, na manhã desta quinta-feira, 30. Os atiradores também foram mortos e diversas pessoas ficaram feridas em mais um episódio de violência em Israel, desde o início do conflito com o grupo Hamas.

Segundo a agência de segurança Shin Bet, os autores do ataque eram os irmãos Murad Namr, 38, e Ibrahim Namr, 30, descritos pelo serviço de inteligência como membros do Hamas. Ambos foram mortos no local por soldados fora de serviço e um civil armado. Munições e armas foram encontradas dentro do carro em que estavam.

Os serviços de emergência evacuaram oito das vítimas mais gravemente feridas para hospitais próximos, disse o serviço de ambulância israelense. O número de vítimas ainda não está confirmado e varia entre as principais agências internacionais de notícias, indo de oito a 16.

A polícia de Jerusalém Ocidental disse que os homens armados “chegaram ao local num veículo armado com armas de fogo”, incluindo uma M16 e uma pistola, e abriram fogo contra uma multidão de civis na estação rodoviária. Os agressores foram “posteriormente neutralizados pelas forças de segurança e por um civil próximo”, disse a polícia.

De acordo com o site do jornal, “The Times of Israel”, as vítimas foram identificadas posteriormente como Livia Dickman, 24, o juíz rabínico de Ashdod Elimelech Wasserman, 73, e Hannah Ifergan, que estava na casa dos 60 anos.

 

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Segundo a polícia, por volta das 7h40, dois homens armados palestinos desceram de um veículo na rua Weizman, na entrada principal da capital, e abriram fogo contra pessoas em um ponto de ônibus. A polícia disse que dois soldados fora de serviço e um civil armado na área responderam ao fogo, matando os dois terroristas.

Horas depois do ataque, o Hamas reivindicou os irmãos como seus membros, afirmando num comunicado que “a operação surgiu como uma resposta natural aos crimes sem precedentes conduzidos pela ocupação”, referindo-se à campanha militar de Israel em Gaza e ao tratamento dos prisioneiros palestinianos em Israel.

Imagens de câmeras de segurança mostraram os momentos do ataque. Um carro branco é visto parado ao lado de um ponto de ônibus lotado. Dois homens então saem, com armas em punho, e correm em direção à multidão enquanto as pessoas se dispersam. Pouco depois, os agressores são mortos a tiros.

O Shin Bet disse que os homens armados já haviam sido presos por atividades terroristas. O irmão mais velho, Murad, passou 10 anos na prisão até 2020 por planejar ataques terroristas, sob a direção de Gaza, enquanto Ibrahim foi preso em 2014.

Itamar Ben-Gvir, ministro da segurança de Israel e líder do partido de extrema direita Otzma Yehudit, visitou o local e disse que o ataque mostrou que o país precisava de responder militarmente ao Hamas.

Trégua

O incidente ocorreu no momento em que Israel e o Hamas concordaram em prorrogar a trégua pelo sétimo dia, pouco antes de o acordo expirar. Após o ataque, a agência de notícias palestina Wafa informou que soldados israelenses invadiram o bairro de Sur Baher, em Jerusalém Oriental, onde viviam os agressores, invadiram suas casas e detiveram alguns de seus familiares para interrogatório.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o seu governo continuará a distribuir armas aos civis israelitas. “O governo por mim liderado continuará ampliando a distribuição de armas aos cidadãos. Esta é uma medida que se prova repetidamente na guerra contra o terrorismo assassino”, disse ele no X.

Entretanto, o Ministro da Energia, Israel Katz, exigiu que os familiares dos agressores perdessem os seus bilhetes de identidade de Jerusalém Oriental, dizendo que também deveriam ser negados quaisquer outros “subsídios e privilégios”. “Devemos atingir os apoiantes do terrorismo em todo o mundo”, disse ele no X.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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