Tiroteio em shopping da Dinamarca deixa vários mortos e feridos

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Um tiroteio em um shopping na Dinamarca deixou diversas pessoas mortas e feridas, na tarde deste domingo, 26, na capital Copenhague. Um homem, de 22 anos, foi preso suspeito de cometer o crime.

Tiroteio em parque de alimentação

Ao GloboNews, o jornalista brasileiro Joseph Dana contou que estava no local quando o tiroteio começou. De acordo com ele, os disparos aconteceram na área da Praça de Alimentação do shopping, e causaram grande correria e pânico.

“Foram três ou quatro tiros, depois um breve intervalo, e mais três. Nessa hora, vi muita gente correndo e gritando, em direção à saída”.

O ataque aconteceu por volta das 18h (horário local), que coincide com a hora dos jantar dos dinamarqueses. Além disso, o local é bastante frequentado pela população. “O segundo andar tem, além da praça de alimentação, uma área de diversão infantil e uma academia de ginástica. Por isso, é frequentada por muitas famílias”.

O principal hospital da cidade, Rigshopitalet, recebeu um ”pequeno grupo de pacientes” feridos. Um reforço na equipe médica também foi solicitado pelo hospital.

Segundo Joseph, que mora no mesmo bairro do shopping, as ruas estão fechadas pela polícia, que investiga se o suspeito agiu sozinho na ação.

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Forças leais a Assad atacam agentes do novo regime na Síria: mais de 14 mortos

Forças leais a Assad matam agentes do novo regime na Síria

Ao menos 14 foram mortos após operação para prisão de um funcionário do ditador deposto

Um dia após ser alvo de emboscada e perder 14 agentes, as forças de segurança da Síria deflagraram uma operação nesta quinta-feira (26/12) para “neutralizar um número determinado” de homens armados leais ao presidente deposto, ditador Bashar al-Assad, informou a Sana, agência de notícias estatal do país.

O confronto dessa quarta-feira (25/12) entre as forças de segurança e “milícias” ocorreu na província de Tartus, segundo observadores e o novo ministério sírio do Interior, durante operação para prisão de um ex-funcionário de Assad acusado de cometer crimes relacionados à prisão de Sednaya.

O oficial teria, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, entidade com sede no Reino Unido, “emitido penas de morte e julgamentos arbitrários contra dezenas de prisioneiros”. Apesar da emboscada, diversas prisões foram feitas.

Os agentes de segurança mortos pertenciam ao grupo islamista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que liderou a ofensiva rebelde que pôs fim ao regime de Assad no início deste mês. Em postagem na rede social Telegram, o novo ministro do Interior, Mohammed Abdel Rahman, prometeu reprimir duramente “qualquer um que ouse prejudicar a segurança da Síria ou pôr em risco a vida de seus cidadãos”.

Milhares de muçulmanos alauitas, grupo étnico-religioso minoritário do qual o ex-presidente faz parte, saíram às ruas da Síria para protestar após o surgimento de um vídeo nas redes sociais que supostamente comprovaria a vilipendiação de um santuário religioso. A autenticidade do material não pôde ser comprovada de forma independente.

Autoridades sírias, que têm se esforçado para convencer a comunidade internacional de que estão comprometidas com uma transição pacífica de poder e com o respeito às minorias, insistem que o vídeo que despertou a ira dos manifestantes é antigo. Os protestos também são motivados pela revolta com relatos de que alauitas teriam sido alvo de violência recentemente.

Essas manifestações aconteceram em cidades ao longo da costa do Mediterrâneo, que concentram a maioria dos alauitas – uma delas era Tartus, palco do confronto da noite desta quarta-feira com as forças de segurança do novo regime. Em Homs, no centro do país, o Observatório Sírio afirma que uma pessoa foi morta e outras cinco foram feridas após “forças de segurança (…) abrirem fogo para dispersar” a multidão.

Os alauitas perfazem cerca de 9% da população síria, segundo o especialista em Oriente Médio Fabrice Balanche, da Universidade Lumiere Lyon 2, na França. “Os alauitas eram bastante próximos do regime de Assad. A associação deles ao regime pode torná-los alvo de uma revanche coletiva – principalmente porque islamistas os consideram hereges”, disse o estudioso à agência de notícias AFP.

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