O tiroteio na região da Cidade Alta, na Zona Norte do Rio, nesta terça-feira, gerou pânico entre motoristas, passageiros e moradores locais. Por volta das 5h30, os disparos interromperam a rotina, fechando a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, provocando correria e desespero entre as pessoas que estavam na região da Penha Circular. Carros foram parados às pressas, e o som dos tiros se misturava aos gritos, causando um verdadeiro caos na área.
Durante o tiroteio, a cobertura de um ponto de mototáxi foi atingida, assim como a janela de um carro que buscava abrigo em um posto de gasolina. Felizmente, nenhum ferido foi registrado entre os presentes. Testemunhas relatam momentos de puro pânico, com os tiros altos e próximos, levando as pessoas a buscar desesperadamente por proteção.
Mesmo após a operação policial, que fechou vias importantes da região, a manhã continuou tensa. Comerciantes tentavam retomar suas atividades, enquanto moradores locais expressavam o medo constante que vivenciam. A presença policial, embora necessária, também é vista com ressalvas, já que os moradores se sentem vulneráveis diante da violência que assola a região.
Nos pontos de ônibus da área, passageiros se jogaram no chão e buscaram abrigo em meio ao caos causado pelo tiroteio. Moradores expressaram sua preocupação com a intensidade dos disparos e o impacto que isso tem em seu cotidiano. O clima de apreensão se estendeu até a entrada da comunidade Parada de Lucas, onde a população local se via exposta a mais riscos diante da presença policial.
A violência diária na região da Cidade Alta gera medo e insegurança entre os moradores. O relato de testemunhas e vítimas evidencia a necessidade de medidas eficazes para lidar com a criminalidade no local, sem expor a população a riscos desnecessários. A comunidade clama por mais segurança e por ações que possam trazer paz e tranquilidade para todos que vivem e trabalham na região. Que situações como essa não se tornem rotina, e que a violência dê lugar à paz.