Tirullipa é processado por assédio na Farofa da Gkay

Halessia na Farofa da Gkay

No início de dezembro, durante a festa de aniversário da humorista e influenciadora Gessica Kayane, conhecida como Gkay, Tirullipa se envolveu em um escândalo de assédio durante uma brincadeira, que simulava a piscina do Gugu.

Tirullipa foi filmado, desamarrando biquinis de participantes da brincadeira, expondo-as em frente a câmeras e demais participantes da Farofa da Gkay.

Após a repercussão dos vídeos nas redes socias, a direção da festa pediu para que o humorista deixasse o local.

A influencer Halessia, se manifestou nas redes avisando que decidiu tomar medidas jurídicas contra Tirullipa.

“Gente, sim, eu abri um processo contra esse caso que aconteceu lá na Farofa porque eu não podia deixar isso passar em branco, porque alguém que comete isso uma vez e passa em branco vai cometer outras vezes. E nesse dia mesmo ele cometeu muito mais de uma vez. Não foi só comigo, Não fui só eu a vítima. Inclusive, espero que as outras vítimas estejam bem e estejam também processando ele judicialmente. É algo que só quem passou sabe”.

Halessia afirma que durante a brincadeira na banheira, o humorista tentou abaixou sua sunga na frente das câmeras e outros convidados.

“Imagina você estar na frente de mais de cinquenta pessoas com celular apontado para você, que você não sabe se estão gravando stories, lives, vídeos, não sabe o que tá acontecendo. Pessoas que você conhece, pessoas da mídia, e alguém vai lá e baixa sua sunga na frente de todo mundo? Foi o que aconteceu. Eu me senti muito lesado, muito constrangido. No dia eu fiquei bem mal. Tentei meio que levar na brincadeira, deixar de lado por não saber o que estava acontecendo, mas foi algo que me abalou”, relatou.

A defesa do humorista se manifestou, informando que até o momento Tirullipa não foi notificado judicialmente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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