TJ-GO encaminha Projeto de Lei para reestruturar serviços judiciais

Uma Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) aprovou no fim da tarde de ontem (22) um projeto que trata da criação de novos cartórios judiciais. A proposta segue hoje (23) para a Assembleia Legislativa, e caso aprovada, vai atender a determinações do Conselho Nacional de Justiça.

Existem atualmente 564 cartórios extrajudiciais pelo estado, considerados pelo TJ-GO como insuficientes para atender à demanda por serviços, sendo que desse total, 147 foram criados após reestruturações das prestadoras. O projeto também prevê que outras 43 serventias deverão ser desmembradas para originar novos cartórios. Juntamente com os desmembramentos, o projeto pretende criar outras 40 prestadoras de serviço.

Parâmetros

O Presidente do TJ-GO, Desembargador Gilberto Marques Filho, ressaltou ao apresentar o projeto na Corte, que a criação de novos serviços judiciais implica na necessidade de se redesenhar os limites geográficos das prestadoras de serviços.

Para reestruturar a rede de cartórios pelo estado, foram adotados critérios técnicos, como densidade populacional, concentração de propriedades e Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH) das áreas associadas às comarcas. Estudos e verificação de campo também foram úteis para definir quais regiões mais necessitam da criação ou desmembramento de serventias.

Comunicado

O Presidente do TJ-GO deve se reunir hoje pela tarde, juntamente com o Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Walter Carlos Lemes, em coletiva de imprensa para anunciar mais detalhes sobre a aprovação do projeto.

Segundo o tribunal, ao menos 147 unidades de comarcas goianas serão atingidas. Entre as circunscrições que devem ser impactadas caso o projeto seja aprovado pelo Legislativo, constam as comarcas de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade.

Gustavo Motta

 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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