“Tomei cerveja, pinga e fumei maconha”, confessa motorista que atropelou moradora de rua

Em relato, o motorista que foi preso, confessou para os militares que bebeu cerveja, pinga e fumou maconha.

Foi preso pela Polícia Militar do estado de Goiás (PMGO), o motorista suspeito de ter atropelado uma moradora de rua e fugido sem prestar socorro na avenida Gabriel Henrique de Araújo, no Residencial Goiânia Viva, em Goiânia.

O caso aconteceu na última quinta-feira (10), e minutos após o crime, o autor foi abordado pela polícia, apresentando sinais de embriaguez.

Durante o interrogatório, o motorista disse que não viu que tinha atropelado alguém e confessou ao policial que tinha ingerido bebida alcoólica. “Eu não vi que tinha atropelado alguém. Eu tomei cerveja e tomei umas doses de pinga. Fumei”.

Segundo a ocorrência, uma equipe policial estava realizando um patrulhamento pela região, quando encontrou pessoas na rua pedindo por socorro, pois uma mulher estava caída ao chão ferida.

As testemunhas informaram aos polícias que o responsável pelo atropelamento havia fugido do local. A vítima sofreu vários ferimentos pelo corpo e estava com a cabeça sangrando. Segundo a polícia, ela foi encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Após cometer o crime e ser identificado pela polícia, o motorista foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia. Conforme a polícia, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele já tinha passagens pelo uso de drogas e embriaguez ao volante.

Em uma audiência de custódia, realizada ontem (11), a Justiça decidiu por mantê-lo preso, convertendo a prisão em flagrante em preventiva.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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