Torcedor do Goiás é morto após atacar ônibus com torcida do Vila

O torcedor do Goiás Lucas Pereira Neves, de 23 anos, foi morto com um tiro no tórax, disparado por Guardas Civis Metropolitanos (GCM), na tarde do último sábado (3), na Avenida Anhanguera, no setor Campinas, Goiânia. Lucas teria sido baleado após atirar três pedras contra um ônibus do Eixo Anhanguera, onde estavam torcedores do Vila Nova, segundo ocorrência registrada pela GCM. O torcedor do Goiás estava em uma moto e foi baleado por agentes do serviço reservado da GCM, que estavam à paisana acompanhando o ônibus.

Segundo testemunhas, o homem estava desarmado, enquanto guardas civis disseram que identificaram um rapaz atirando contra o eixo e, na tentativa de abordá-lo, o mesmo reagiu, atirando contra os guardas, que revidaram e acertaram Lucas. Disseram ainda que apreenderam com ele um revólver, que foi apresentado na Central de Flagrantes.

A vítima chegou a ser levada consciente para o Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde faleceu. O irmão dele, Gleidson Marcelo Pereira Neves, de 34 anos, registrou a ocorrência da morte no final da tarde na Central de Flagrantes, informando que o irmão morreu em decorrência de “disparos” de arma de fogo. O delegado Ernane Cazer, da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) vai investigar o caso, mas só deve fazer declarações após a conclusão do inquérito, instaurado nesta segunda-feira, (5).

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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