Torcedor em MG quer ampliar sua coleção de títulos do Botafogo com mais de 800 itens

Com mais de 800 itens no acervo, torcedor em MG quer colecionar títulos do Botafogo

Othenílio Neto guarda acervo com camisas, jornais, livros e objetos do Alvinegro e espera poder acumular muitas imagens de conquistas: “Taça é o que não vai faltar”

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A temporada 2024 já é histórica para o Botafogo. Campeão da Libertadores, o time da Estrela Solitária quer colecionar mais taças, com a possibilidade de conquista do Brasileirão e do Mundial de Clubes. E um torcedor em Minas Gerais sabe bem a importância de aumentar a coleção. (ATUALIZAR)

Com mais de 800 itens guardados, Othenilio Dias da Cruz Neto tem um memorial que diz muito sobre a paixão dele pelo Glorioso. Só que além das camisas, revistas, livros, jornais chaveiros e canecas, o mineiro de Cataguases quer aumentar o acervo com taças.

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Othenilio tem mais de 800 artigos na coleção — Foto: Othenilio Dias/Arquivo pessoal

“Essa é a parte boa. Agora eu vou só colecionar imagem de títulos, porque taça é o que não vai faltar. Essa é a ideia. Aumentar a galeria, crescer esta coleção (risos)”.
— Ohenilio Neto, colecionador

O funcionário público de 48 anos começou a guardar relíquias aos 11 anos de idade, quando ganhou um exemplar da Revista Placar. Daí em diante, Othenílio não parou mais.

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A coleção começou a ganhar corpo a partir da paixão pelo alvinegro. Ao todo, são mais de 300 camisas, muitas delas recebidas como presente de jogadores que passaram pelo Glorioso.

O acervo, que atualmente passa de 800 itens, conta com jornais, revistas, livros, canecas, vídeos, chaveiros e outros artigos, todos guardados cuidadosamente em um quarto especial, criado especificamente para isso.

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— Minhas casa não dá muita poeira, não passa muito carro aqui perto. A questão é só ter atenção com as traças que aparecem e com a limpeza. Está tudo catalogado, organizado. Se eu precisar encontrar qualquer item, eu sei onde está, por estar tudo separado, anotado — contou.

Camisa do ídolo Wagner, goleiro titular em 1995 na conquista do Brasileiro, é uma das relíquias de Othenilio — Foto: Othenilio Dias/Arquivo pessoal

Othenílio tem o costume de ir aos jogos do Botafogo no Rio de Janeiro. Ele, inclusive, organiza excursões para levar alvinegros que moram na Zona da Mata mineira para as partidas.

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— Me deu uma sensação louca. Subiu uma adrenalina no peito. Passei até mal. Mas a sensação é de ver o clube crescer, aparecer para o mundo. O Textor investiu, confiou, está feliz com os resultados e vai ter o retorno. Ver aquele cara alegre é o que a gente quer — finalizou.

O BOTAFOGO PODE GANHAR MAIS DOIS TÍTULOS EM 2024. O PRIMEIRO DELES PODE VIR NO DOMINGO, QUANDO O TIME ENCARA O SÃO PAULO NO NILTON SANTOS ÀS 16H PELA ÚLTIMA RODADA DO BRASILEIRÃO. BASTA UM EMPATE PARA DAR O CANECO AO GLORIOSO. (ATUALIZAR)

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VEJA ALGUMAS FOTOS DA COLEÇÃO

— Foto: Othenilio Dias/Arquivo pessoal

— Foto: Othenilio Dias/Arquivo pessoal

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Oscar: a polêmica saída do São Paulo em 2010 e seu retorno em 2024

Reforço do São Paulo, Oscar teve saída polêmica do clube em 2010 após ação na Justiça; relembre

Meia-atacante está de volta ao São Paulo 14 anos depois de trocar o Tricolor
pelo Inter

Oscar: campeão na Europa e ídolo na Ásia – a carreira do meia de 2012 a 2024
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Oscar está de volta ao São Paulo 14 anos depois de deixar o clube pelas portas dos fundos. Cria de Cotia, o meio-campista era visto como uma grande joia, mas acionou a Justiça alegando problemas com o seu contrato e, em junho de 2010, partiu para o Internacional.

Em entrevista no ano passado para o canal Desimpedidos, o jogador lembrou os momentos que antecederam o rompimento com o Tricolor. Segundo o jogador, ele e o
empresário Giuliano Bertolucci tentaram por muito tempo mudar o seu contrato antes de ocorrer a ação na Justiça.

+ Casares anuncia a contratação de Oscar: “Super-Reforço”
[https://ge.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2024/12/24/presidente-do-sao-paulo-anuncia-a-contratacao-do-meia-oscar-super-reforco.ghtml]

– Minha visão é uma visão triste. Eu era a maior promessa, o Juvenal (Juvêncio,
ex-presidente) me adorava, o Muricy (Ramalho, ex-técnico) me gostava, então o
destaque que tive no Inter tinha tudo para ter vivido no São Paulo, mas infelizmente foi meio chato. O pessoal fala: “o São Paulo te criou e você saiu”. Não foi isso. Foi um contrato que não estava batendo, estava errado, meu empresário e eu ficamos um ano falando: “Está errado”. Teve uma hora que meu empresário falou: “Se vocês não arrumarem, ele vai sair”. E o São Paulo dizia que estava tudo certo. Eu não queria sair. Eu falava: “Dá um jeito, fala com eles, acerta o que está errado”. E não acertava, e acabou assim – relembrou.

– Eu tive uma oportunidade de ir para o Benfica, mas perdi uma liminar que
determinou que eu não podia sair para um time de fora do Brasil, aí fui para o
Inter. Mas não foi uma coisa que eu não queria mais jogar pelo São Paulo. O são-paulino hoje fala: “Você é ingrato”. Não, eu sou são-paulino, fui criado em Cotia, morei na
Barra Funda, mas foi uma coisa que não deu, era pouca coisa e que acabou criando
uma chance de eu sair do São Paulo.

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Oscar fecha acordo com o São Paulo
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Pelo São Paulo, Oscar entrou em campo apenas 14 vezes: uma em 2008 e outras 13 em 2009, sem marcar
nenhum gol. Ele deu duas assistências no período.

– Pra mim foi muito difícil. Eu era são-paulino, meu pai que já é falecido era
são-paulino. Eu tinha o sonho: preciso jogar no São Paulo. Fui criado ali, vi o
São Paulo sendo
campeão da Libertadores no Morumbi, era um sonho de jogar, mas teve essas coisas
que infelizmente não deu certo. Não só jogar, eu cheguei a jogar, mas ser o que
eu fui no Inter e no Chelsea, eu queria ter sido no São Paulo. Eu sou são-paulino, é
legal, mas tem aquela coisa burocrática de contrato e não deu certo.

Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no dia 18 de dezembro de 2009, aos 18 anos. Ele alegou que, quando tinha 16, foi coagido pela diretoria a assinar por cinco anos, o que era proibido pela Fifa, que permite renovações de, no máximo, três anos, quando o atleta é formado pelo próprio clube.

O Tricolor alega que Oscar conseguiu sua emancipação e, por isso, firmou um contrato com período maior. O meia ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.

Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acabava em dezembro de
2012, voltasse a ter validade.

Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional, clube que pagou 3 milhões de euros (R$ 7,2 milhões na época) por 50% dos seus direitos federativos.

O Tricolor, então, entrou com várias outras ações até que, no dia 8 de fevereiro de
2012, em decisão da 16ª Vara do Trabalho de São Paulo, o atleta voltou a ter vínculo com o time paulista.

Foi então que o Internacional se mobilizou e procurou o Tricolor para tentar
colocar um ponto final na questão. Os gaúchos fizeram duas propostas: R$ 8 milhões e mais 10% dos direitos econômicos ou R$ 10 milhões pela cessão de 100% dos direitos. Nenhuma das duas foi aceita pelo clube do Morumbi que, em determinado momento, se manifestou e estipulou o passe do atleta em R$ 17
milhões.

No dia 27 de abril, Oscar conseguiu um habeas corpus para que pudesse voltar a
jogar, o que não acontecia desde o dia 17 de março. O ministro Guilherme Caputo
Bastos, que concedeu o habeas corpus, realizou uma nova audiência de conciliação
e chegou-se então ao valor de R$ 15 milhões.

O valor final correspondia à multa rescisória do contrato do atleta (estipulado
em R$ 9,5 milhões), acrescido de juros e de uma indenização pedida pelo Tricolor
por perdas e danos no período de litígio.

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