Apaixonado pelo Vasco, torcedor inglês viaja a Brasília para clássico e planeja tatuagem do clube
De família de torcedores do Manchester United, John Fahey conheceu o clube no duelo entre as equipes pelo Mundial em 2000 e veio ao Brasil para acompanhar partidas do Vasco no Carioca
ace Vasco analisa Coutinho e Payet juntos: “Primeira impressão em 2025 foi bem ruim” [https://s01.video.glbimg.com/x240/13309216.jpg]
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Um paixão do outro lado do mundo. Na pequena cidade de Barnsley, no norte da Inglaterra, o Vasco [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/] ganhou o coração de um torcedor britânico quando enfrentou e venceu o poderoso Manchester United por 3 a 1, no Mundial de Clubes de 2000. Vinte cinco anos depois, John Fahey está no Brasil apenas para acompanhar alguns jogos do time de São Januário e estará presente no Mané Garrincha, em Brasília, para o duelo contra o Fluminense nesta quarta-feira.
John, à época com apenas 12 anos, assistiu ao jogo contra o United com a família – de torcedores do adversário daquela partida – e se apaixonou pelo Gigante da Colina, regido por Romário e Edmundo em uma tarde inspirada. Desde então, estabeleceu uma conexão forte com o clube por causa da história e ligação com a classe operária. Atualmente, o torcedor de 37 anos trabalha como técnico de construção e vive próximo a Frankfurt, na Alemanha.
– Ver a atmosfera e o futebol que o Vasco jogou (contra o Manchester United) foi incrível. Foi algo especial e, a partir desse momento, decidi que um dia eu teria que ir lá. Coloquei isso na minha lista de desejos e, sim, eu tinha que fazer acontecer. Meu time na Europa é o Feyenoord Rotterdam, que é um time de trabalhadores. Vem de uma cidade operária, é o clube do povo, e sinto que há uma conexão com o Vasco também – disse ele em contato com o ace [https://ge.globo.com/?utm_source=globo.com&utm_medium=header].
Na cidade do Rio de Janeiro, o britânico ganhou um amigo vascaíno, Leonardo Sul, que conheceu em de suas visitas à cidade, em 2020. Os dois estiveram juntos em São Januário no duelo contra o Maricá na última rodada do Campeonato Carioca. Com a ajuda do amigo, John também planeja marcar na pele a paixão pelo Vasco e tatuar a cruz de malta ainda nesta viagem.
– Já tenho essa ideia da tatuagem há cerca de um ano. Se for possível, no último dia das minhas férias, vou com o Léo para ver se conseguimos fazer. A atmosfera no estádio é fantástica. Adoro a paixão dos torcedores do Vasco.
Essa é a quarta vez de John no Brasil, e o jogo contra o Fluminense será a quarta partida do Vasco que acompanhará no estádio. Nesta viagem, ele esteve presente em São Januário na vitória sobre o Maricá por 1 a 0 e também planeja ir aos clássicos contra Flamengo, no dia 15 de fevereiro, e contra o Botafogo, no dia 23.
A relação especial de John com o esporte ganhou um novo sentido para o torcedor com as viagens. O inglês já visitou 38 países diferentes para assistir a jogos e esteve presente em estádios por quase toda a Europa e pela América do Sul. A atmosfera vivida com o futebol no Brasil – e com o Vasco -, porém, tem um espaço especial no coração do torcedor.
– Meu hobby é assistir a futebol ao redor do mundo, o que chamam de “ground-hopping”. Acho que já assisti a jogos de futebol em 38 países diferentes. Toda vez que venho para a América do Sul, sempre planejo com base na possibilidade de ver o Vasco e depois ir para outros lugares, às vezes Argentina ou outros países, para assistir a diferentes jogos. Mas esta viagem é só para ver o Vasco.
– O Brasil está no topo. A atmosfera no Brasil é algo especial, especialmente com o Vasco. Acho que você vê a paixão, é mais do que apenas um jogo. A Argentina também é muito especial em termos de atmosfera, mas o Brasil está definitivamente lá em cima – completou John.