Torcedores do Botafogo apedrejam ônibus do Fluminense a caminho do estádio

Um ônibus com jogadores do Fluminense foi alvo da fúria de torcedores do Botafogo no início da tarde deste domingo (26). O episódio ocorreu quando o veículo se deslocava rumo ao estádio Nilton Santos, local onde as equipes se enfrentarão logo mais às 16 horas. Ninguém se feriu. Além de pedra, alvinegros que estavam em um bar atiraram latas de cerveja contra a janela.

“Infelizmente, a torcida do Botafogo jogou a pedra no ônibus. O futebol brasileiro precisa pensar mais e rever seus conceitos. Uma pedra dessas poderia ter machucado alguém. Graças a Deus não aconteceu nada” afirmou o motorista do ônibus, Thiago Molina, ao GE Esporte.

Pela internet, as pessoas criticaram a violência no futebol. “O Botafogo-RJ é de longe a menor torcida e a mais covarde do Rio. Amam pegar povão incluindo mulher e criança na rua em dia de clássico contra Fla e Flu. Que vergonha”, comentou um usuário no Twitter. Para outro, “a torcida do Vasco e do Botafogo do Rio se transformam quando o jogo é contra o Fluminense, muita covardia envolvida.

Equipe do Fluminense lamentou o ocorrido:

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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