Torcedores do Botafogo apedrejam ônibus do Fluminense a caminho do estádio

Torcedores do Botafogo apedrejam ônibus do Fluminense a caminho do estádio

Um ônibus com jogadores do Fluminense foi alvo da fúria de torcedores do Botafogo no início da tarde deste domingo (26). O episódio ocorreu quando o veículo se deslocava rumo ao estádio Nilton Santos, local onde as equipes se enfrentarão logo mais às 16 horas. Ninguém se feriu. Além de pedra, alvinegros que estavam em um bar atiraram latas de cerveja contra a janela.

“Infelizmente, a torcida do Botafogo jogou a pedra no ônibus. O futebol brasileiro precisa pensar mais e rever seus conceitos. Uma pedra dessas poderia ter machucado alguém. Graças a Deus não aconteceu nada” afirmou o motorista do ônibus, Thiago Molina, ao GE Esporte.

Pela internet, as pessoas criticaram a violência no futebol. “O Botafogo-RJ é de longe a menor torcida e a mais covarde do Rio. Amam pegar povão incluindo mulher e criança na rua em dia de clássico contra Fla e Flu. Que vergonha”, comentou um usuário no Twitter. Para outro, “a torcida do Vasco e do Botafogo do Rio se transformam quando o jogo é contra o Fluminense, muita covardia envolvida.

Equipe do Fluminense lamentou o ocorrido:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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