Torcedores do Palmeiras são vítimas de racismo por torcida rival

Um torcedor do Boca Juniors praticou uma atitude racista antes do começo da partida pela Copa Libertadores, dentro do estádio La Bambonera, entre a equipe argentina e o Palmeiras, na última quinta-feira, 28, em Buenos Aires. No vídeo, é possível perceber um torcedor do Boca com o celular apontando para apoiadores brasileiros no momento em que aparecia a palavra “macaco”.

Em outra filmagem divulgada, um garoto começa a imitar um macaco em direção da torcida do alviverde que estavam na La Bambonera.

O órgão que gerencia a competição, Conmebol e o Boca Juniors não se pronunciaram sobre o ocorrido até o momento.

Um dos homens que levava os torcedores até o estádio para assistir ao jogo foi apedrejado no trajeto. Segundo as informações, a polícia local não conseguiu identificar de onde surgiu os arremessos. Após o ocorrido, os torcedores optaram por seguir a pé até o estádio.

Outro caso

Em uma partida entre o tricolor carioca Fluminense e o clube argentino River Plate, no dia 7 de junho, torcedores do time argentino, foram flagrados imitando macacos para os torcedores brasileiros.

O Fluminense acionou a Conmebol com gravações de insultos dentro e fora de campo. Após a vitória fora de casa, por 2 a 0, o técnico Fernando Diniz repudiou os casos e solicitou punição da Conmebol.

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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