Jair Bolsonaro foi preso preventivamente neste sábado (22). O equipamento que monitorava o ex-presidente precisou ser trocado após registrar uma “violação grave”. A violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro é considerada muito grave pelas autoridades.
A tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro precisou ser trocada na madrugada deste sábado (22) devido a uma violação grave do dispositivo. As informações foram divulgadas pelo blog da Andréia Sadi. Criada para monitorar presos fora do sistema prisional, a tornozeleira é hoje uma das principais alternativas à prisão em regime fechado, sendo utilizada por condenados da Lava Jato, agressores impedidos de se aproximar das vítimas e investigados com medidas cautelares.
Com cerca de 128 gramas, a tornozeleira eletrônica é um pouco mais grossa que um celular e discreta quando coberta pela calça. Equipada com GPS e modem para transmissão de dados via sinal de celular, as informações são enviadas em tempo real para uma central de monitoramento que pode operar de qualquer lugar do país. As centrais que monitoram os presos funcionam em São Paulo e outros cinco estados: Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, possuindo mecanismos contra tentativas de burlar o monitoramento, como uma cinta resistente com fibra ótica que emite sinal contínuo.
A tornozeleira eletrônica pode ser utilizada tanto por criminosos em prisão domiciliar que não podem sair de casa, quanto por aqueles que trabalham durante o dia, mas precisam cumprir horários rígidos para retorno à residência. Agressores proibidos de se aproximar das vítimas também podem usar o aparelho. Em qualquer violação das regras, um alerta automático é acionado e a polícia é informada.
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. A situação está em constante atualização, e se seguirá reportando sobre o caso.




