Última atualização 26/10/2022 | 16:52
Com fortes dores, falta de ar e ‘tossindo sangue’, Aidany Aparecida da Silva passou quase 24 horas no pronto socorro do Hospital Jardim América, da rede Hapvida, em Goiânia, mas voltou para casa sem receber o atendimento adequado, nesta quarta-feira, 26.
A mulher de 39 anos, que é paciente do plano há mais de cinco anos, luta contra o câncer há aproximadamente um ano. A princípio, a doença estava apenas na mama esquerda, no entanto, no início deste ano, ela recebeu o diagnóstico de que a doença teria atingido os pulmões.
Desde então, sofre com o descaso e a falta de preparo dos médicos da rede Hapvida Goiânia. Nesta quarta-feira, 26, mais uma vez, Aidany procurou o Diário do Estado (DE), relatando problemas com o atendimento do plano.
De acordo com ela, na manhã desta quarta foi até a unidade de pronto atendimento de emergência do Hospital Jardim América, com “fortes dores abdominais, falta de ar, tosse e escarrando sangue”. No local, ela disse ter sido atendida por três médicos, mas que nenhum soube realizar o tratamento adequado. E por fim, recebeu alta.
Ela também relata que os profissionais tentaram falar com o especialista que cuida do caso dela, no entanto, ele não teria atendido às ligações. Por causa disso, os médicos não a medicaram ou optaram por uma internação até que o quadro se estabilizasse, todavia, a mandaram para casa com apenas um remédio para aliviar a dor.
“Nenhum médico pode passar medicamento, porque não sabe. Passaram um tramadol para eu ir embora. E o sangramento como que faz? Tentaram ligar para o meu médico. Não conseguiram. Agora eu estou voltando para casa com falta de ar e tossindo sangue”, relata Aidany.
Veja o relato do descaso no vídeo abaixo:
Ver essa foto no Instagram