Toyota busca suprir falta de motores após vendaval em SP: alternativas no exterior para fábricas em Sorocaba e Indaiatuba

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Após vendaval, Toyota procura alternativas no exterior para abastecer fábricas em SP

A Toyota está em busca de alternativas para suprir a demanda de motores nas unidades de Sorocaba e Indaiatuba, que tiveram suas produções afetadas após o episódio destrutivo na fábrica de Porto Feliz, no interior de São Paulo. A paralisação das atividades em todas as unidades da montadora no Brasil foi ocasionada pela destruição na planta de motores em Porto Feliz, que só deve retomar a produção plena em 2026 após o temporal que assolou a região.

A decisão da Toyota em tentar viabilizar o fornecimento de motores de unidades no exterior tornou-se necessária diante da incapacidade atual de retomar a produção na fábrica afetada em Porto Feliz. Com um comunicado divulgado na quinta-feira (25), a empresa aponta que o retorno das operações na planta de motores pode levar meses, levando a montadora a buscar soluções emergenciais para garantir a continuidade da produção nas unidades de Sorocaba e Indaiatuba.

O vendaval que atingiu a fábrica em Porto Feliz, provocando danos materiais significativos e causando ferimentos leves em 30 funcionários, fez com que a empresa interrompesse suas atividades de forma abrupta. Com a preocupação de manter os empregos de seus colaboradores, a Toyota iniciou tratativas com os sindicatos para apresentar propostas que visem à manutenção dos postos de trabalho nas três unidades produtivas afetadas.

A fábrica de Sorocaba, com cerca de 4,5 mil funcionários dedicados à montagem de veículos vendidos tanto no mercado nacional quanto no mercado externo, representa um importante polo de produção da montadora japonesa. Mesmo diante do desafio proporcionado pelo ocorrido em Porto Feliz, a Toyota do Brasil se mantém confiante na superação dos obstáculos para uma rápida recuperação de suas operações de produção no país.

O impacto do temporal em Porto Feliz foi significativo, destruindo parte da estrutura da fábrica e resultados em prejuízos materiais expressivos. Com a cidade sendo atingida por rajadas de vento de até 90 km/h, a Defesa Civil classificou o ocorrido como uma microexplosão, cujos danos causados ainda estão sendo avaliados. O ressurgimento da produção das plantas da Toyota em Sorocaba e Indaiatuba depende do sucesso das medidas emergenciais para garantir o fornecimento de motores e a preservação dos empregos nessas unidades produtivas.

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