Trabalhador demitido por justa causa em MG após forjar venda de cervejas por ‘metas abusivas’

Trabalhador demitido por justa causa afirma que forjou venda de cervejas por
‘ter metas abusivas’ para cumprir em MG

Segundo o Diário do Estado, o homem fez vários pedidos fraudulentos para forjar a venda de cervejas e atingir a meta mensal da cervejaria onde trabalhava. O crime ocorreu em Uberaba, no Triângulo Mineiro.

O trabalhador demitido por justa causa por forjar a venda de cervejas para atingir a meta mensal da cervejaria onde trabalhava, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, afirmou que fraudou os pedidos pois “as metas eram abusivas”.

Ele chegou a entrar com uma ação trabalhista contra a empresa, mas a Vara do Trabalho de Frutal julgou improcedente o pedido. Além disso, o trabalhador tentou reverter a justa causa, mas a decisão inicial foi mantida, segundo decisão divulgada em 28 de novembro pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que não divulgou os nomes dos envolvidos.

Segundo a Justiça, o trabalhador recorreu da decisão, pedindo que a cervejaria fosse condenada a pagar as verbas rescisórias e alegou que a empresa demorou a demiti-lo e que não prejudicou ninguém com as ações dele.

A empresa, por sua vez, se defendeu e afirmou que juntou os documentos que comprovam os pedidos fraudulentos, e que o funcionário inclusive confessou a ação. Conforme o TRT, o empregado foi dispensado com base no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por indisciplina e insubordinação.

Uma testemunha, que trabalhou na cervejaria, contou que também já fez o mesmo esquema que o homem “por conta da grande pressão e cobrança por metas”.

Conforme o desembargador Marcelo Lamego Pertence, a justa causa exige diversas provas, como neste caso. O magistrado também explicou que a ação do homem configura fraude para obter vantagem financeira indevida.

Quanto à demissão posterior, o juiz afirmou que entendeu que o tempo concedido pela cervejaria foi utilizado para a apuração dos fatos, e que a empresa descobriu a situação no dia 16 de janeiro, sendo o empregado dispensado em 9 de fevereiro deste ano.

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Policial reformado atira em vizinho em Contagem, MG: Vítima se ajoelhou antes de ser baleada. Caso choca a comunidade.

Policial reformado atira em vizinho na Grande BH; Vítima se ajoelhou antes de ser baleada
Um vídeo chocante flagrou o momento em que um policial militar reformado, de 77 anos, atira no rosto de um vizinho de 61 anos, na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança mostram a vítima se ajoelhando diante do agressor, levantando as mãos em rendição, antes de ser brutalmente baleada. O crime ocorreu no bairro Novo Riacho e foi registrado na última segunda-feira. Um caso de violência que chocou toda a comunidade e resultou na prisão do suspeito.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial reformado foi encontrado com uma arma de fogo na cintura. Alegou às autoridades que disparou contra o vizinho após uma discussão motivada por algo que o incomodava. A vítima foi atingida na região ocular e precisou ser levada às pressas para um hospital de Contagem. A família informou que o idoso está em estado estável, mas ainda corre risco de morte. Um ato de violência inaceitável que deixou a todos consternados.

Os familiares da vítima afirmaram que o suspeito costumava andar armado e ameaçar outras pessoas na região. De acordo com relatos, ele teria ordenado que o vizinho se ajoelhasse antes de efetuar os disparos, demonstrando uma crueldade sem precedentes. A polícia apreendeu a arma de fogo utilizada no crime e conduziu o agressor para uma delegacia local. A prisão em flagrante foi ratificada pela Polícia Civil, que investiga o caso como tentativa de homicídio qualificado, considerando a idade avançada da vítima.

O incidente em Contagem reforça a importância de medidas eficazes para prevenir a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A comunidade local clama por justiça e repudia qualquer ato de violência que coloque em risco a vida de inocentes. É fundamental que casos como esse sejam tratados com rigor pelas autoridades competentes, assegurando que a lei seja cumprida e que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos. A busca por um convívio pacífico e harmonioso deve ser um compromisso de toda a sociedade. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto o desdobramento desse triste episódio e levando informações atualizadas à população.

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