Trabalhador é atacado por enxame de abelhas em torre de energia em Juiz de Fora: relato e medidas de prevenção

Trabalhador é atacado por enxame de abelhas enquanto realiza capina em torre de energia, em Juiz de Fora

Um homem de 34 anos precisou ser socorrido após ser atacado por um enxame de abelhas enquanto realizava manutenção nas proximidades de uma torre de energia no Bairro Retiro, em Juiz de Fora. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o incidente aconteceu por volta das 12h desta terça-feira (17), em uma estrada vicinal localizada na Rua Opala.

A vítima, que realizava serviços para a Cemig, foi surpreendida por uma colmeia de abelhas enquanto capinava o mato próximo à torre. O trabalhador sofreu várias picadas por todo o corpo e, quando os bombeiros chegaram ao local, ele estava consciente e orientado, relatando fortes dores.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a equipe médica prestou os primeiros socorros antes de encaminhar o homem para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS). Atualmente, seu estado de saúde é considerado estável.

O Diário do Estado acompanhou o caso de perto, destacando a importância de medidas preventivas para evitar incidentes como esse. A segurança dos trabalhadores que realizam atividades em áreas de risco, como próximas a colmeias, é fundamental para prevenir acidentes e garantir a integridade física de todos os envolvidos.

É fundamental estar atento aos cuidados necessários ao trabalhar em locais onde há presença de animais agressivos, como abelhas. É importante garantir equipamentos de proteção individual adequados e conhecimento sobre como agir em situações de emergência, a fim de evitar complicações e garantir a segurança no ambiente de trabalho. Manter a calma e acionar imediatamente os serviços de emergência são medidas essenciais em casos de ataques de animais peçonhentos.

A equipe do Samu e dos bombeiros agiram rapidamente, garantindo um atendimento eficiente ao trabalhador atacado pelas abelhas em Juiz de Fora. A atuação conjunta desses profissionais foi fundamental para garantir a rápida assistência à vítima, demonstrando a importância de um trabalho integrado e eficaz em situações de emergência. O Diário do Estado continuará acompanhando o desdobramento desse ocorrido, reforçando a importância da segurança e prevenção no ambiente de trabalho.

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Idoso morre após receber 4 doses de quimioterapia de uma vez: Justiça investiga caso de erro médico no hospital MedSênior

Investigação aponta que idoso morreu após receber 4 doses de quimioterapia de uma vez: ‘Agora é contar com a Justiça’, diz família

Inquérito da Polícia Civil indiciou enfermeiro e médica responsáveis pelo tratamento. Investigação confirmou que idoso recebeu 8,78 mg do remédio, enquanto prescrição era de 2,29 mg.

Nilton Carlos Araújo, que morreu após denúncia de erro médico. — Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil concluiu a investigação e apontou que Nilton Carlos Araújo, de 69 anos, morreu após receber quatro doses de quimioterapia de uma única vez durante tratamento no hospital MedSênior, em Belo Horizonte, em agosto deste ano.

O enfermeiro e a médica responsáveis pelo tratamento foram indiciados por homicídio por dolo eventual — quando não há intenção, mas se assume o risco de matar. A pena pode variar de 6 a 20 anos de prisão.

O Diário do Estado procurou a MedSênior, que afirmou que “confia no Poder Judiciário e está à disposição para colaborar com as autoridades”.

Segundo a investigação, em 19 de agosto, o enfermeiro aplicou quatro injeções, totalizando 8,78 mg do remédio. A prescrição médica, por sua vez, era de apenas 2,29 mg.

O profissional ignorou as etiquetas que estavam nas outras seringas, que tinham nomes de outros pacientes que recebiam o tratamento.

O enfermeiro comunicou a situação à enfermeira-chefe, mas não registrou o incidente no prontuário e ainda retirou a etiqueta de todas as injeções. A médica responsável também foi comunicada e não tomou nenhuma atitude.

> “O enfermeiro viu o erro dele e não fez nenhuma evolução no prontuário do meu pai. A enfermeira-chefe comunicou à médica, que não deu assistência alguma. Se tivessem feito alguma coisa, uma hemodiálise, por exemplo, ele estaria vivo”, lamentou Carolina Araújo, filha de Nilton, que acompanhou as investigações.

Caso foi registrado no Hospital da MedSênior, no Gutierrez, em Belo Horizonte. — Foto: Vagner Tolendato/TV Globo

Ainda de acordo com a investigação, a conduta da médica e do enfermeiro contribuiu para o agravamento do estado de saúde da vítima.

Nilton apresentou um mal-estar no dia em que recebeu a superdosagem e continuou com a saúde debilitada nos dias seguintes. Ele morreu quatro dias depois (relembre o caso abaixo).

De acordo com a família, o enfermeiro e a médica indiciados não trabalham mais na rede de hospitais MedSênior. Os dois estavam cientes dos protocolos de segurança previstos pela empresa, mas não os seguiram.

A investigação ouviu testemunhas, analisou prontuários médicos e laudos periciais e concluiu que os profissionais assumiram o risco de matar ao optar por não agir, mesmo tendo plenas condições de tentar evitar a morte do paciente.

Nilton Carlos Araújo e a filha, Carolina Araújo. — Foto: Arquivo Pessoal

A família de Nilton conta que as celebrações de final de ano foram difíceis com a ausência dele.

> “Os dias 24 e 25 foram horríveis para todo mundo, já que ele sempre fez questão da família. Sempre ficamos lembrando como seria se ele estivesse aqui. Lembramos dele em cada segundo, cada detalhes. Agora, é contar com a Justiça”, completou Carolina Araújo.

O resultado das investigações será submetido ao Ministério Público, que vai analisar e decidir se apresentará uma denúncia na Justiça contra o enfermeiro e a médica. Se a denúncia for apresentada, a Justiça dará início a um processo judicial contra eles.

O idoso fazia tratamento contra mieloma múltiplo todas as segundas-feiras no hospital da MedSênior no bairro Gutierrez, Região Oeste de BH, desde março de 2024.

No dia 19 de agosto, um enfermeiro diferente do habitual ficou encarregado de administrar a quimioterapia e aplicou quatro injeções, em vez de uma, conforme previsto no prontuário médico.

Nilton já começou a passar mal na tarde daquele dia. Retornou ao hospital, recebeu atendimento e voltou para casa. Entretanto, continuou com a saúde debilitada com o passar dos dias.

No dia 21, a situação dele piorou, e ele voltou ao hospital, de cadeira de rodas, e precisou ser internado.

O idoso ficou em coma induzido ainda na própria unidade da MedSênior, com estado de saúde instável e alterações nos batimentos cardíacos e na saturação de oxigênio.

No dia 22, ele foi transferido para um hospital maior, no bairro Serra, Região Centro-Sul da capital, e faleceu em seguida.

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