Trabalhador morre em acidente fatal em obra no litoral de São Paulo: autoridades investigam

Trabalhador morre durante acidente em obra no litoral de São Paulo

Um homem, de 43 anos, faleceu após um acidente de trabalho em uma obra na cidade de Praia Grande, no litoral paulista. A Polícia Civil está investigando o caso, que foi registrado como morte suspeita no 3º DP da região. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a investigação busca esclarecer as circunstâncias que levaram ao trágico incidente.

A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência no bairro Vila Caiçara, onde os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estavam prestando socorro ao trabalhador. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local. O proprietário da construtora responsável pela obra compareceu ao 3º Distrito Policial e informou que ele e o engenheiro não estavam presentes no momento do acidente.

A Secretaria de Segurança Pública solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística para esclarecer os fatos. O caso foi registrado como morte suspeita e está sendo investigado pelas autoridades do 3º DP de Praia Grande. A prefeitura da cidade afirmou que a obra possui Alvará de Execução emitido pela Secretaria de Urbanismo, garantindo que estava regular.

Até o momento da última atualização desta reportagem, o canal DE não obteve retorno da construtora para comentar o ocorrido. A falta de informações detalhadas sobre o acidente e a morte do trabalhador geram preocupação e deixam questões em aberto. A comunidade espera por mais esclarecimentos sobre o ocorrido para entender as circunstâncias que levaram a essa fatalidade. Medidas de segurança no ambiente de trabalho são essenciais para evitar acidentes como este.

É importante que os órgãos responsáveis atuem de forma eficaz e transparente na investigação do caso, garantindo justiça e prevenção de futuros acidentes. A segurança dos trabalhadores deve ser uma prioridade em todas as obras e ambientes laborais. A tragédia ocorrida em Praia Grande serve como alerta para a importância da fiscalização e adoção de medidas preventivas para preservar vidas e garantir a integridade de todos os profissionais.

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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