Traficante Canelão, apontado como gerente do tráfico na Rocinha e um dos mais procurados do Rio, foi preso na manhã desta quarta-feira (17) em Diadema, na Grande São Paulo. Inácio de Castro Silva, conhecido como Canelão, estava foragido por tráfico de drogas e era procurado pelas autoridades desde 2020. Ele é apontado como líder do tráfico na Rocinha, uma das maiores favelas da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Segundo as investigações da polícia, Canelão comandava a venda de entorpecentes na comunidade carioca e estava na lista dos criminosos mais procurados do estado. Além disso, ele é apontado como responsável por articular uma aliança entre as facções criminosas Comando Vermelho e PCC, demonstrando a sua influência e poder no mundo do crime.

Em 2012, o traficante chegou a ser preso em Diadema, porém foi libertado em 2018. Mesmo após a sua liberação, Canelão continuou exercendo sua influência sobre a facção na Rocinha, mesmo à distância. Ele também é apontado como responsável pela morte de uma liderança do tráfico local em 2005, período em que começou a ganhar destaque dentro do Comando Vermelho.

A prisão de Canelão levanta a discussão sobre as diferentes formas de reclusão utilizadas pelas autoridades. Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? Esse questionamento se faz pertinente diante de casos como o do traficante, que mesmo tendo sido detido anteriormente, conseguiu ser libertado e continuar atuando no mundo do tráfico de drogas.

Acredita-se que a prisão de Canelão trará impactos positivos na segurança da Rocinha e no combate ao tráfico de drogas na região. A cooperação entre as autoridades policiais de diferentes estados, como o Rio de Janeiro e São Paulo, é fundamental para desarticular organizações criminosas e garantir a segurança da população. Vem sendo uma preocupação constante, principalmente em áreas urbanas, onde o crime organizado exerce grande influência e poder.