Um dia antes de ser morto pela tropa de elite da Polícia Civil, Mangabinha, traficante procurado por participação no ataque que resultou na morte do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) José Lourenço, usou suas redes sociais para mostrar sua ostentação com várias armas e um texto provocativo: ‘Entra para ver’. A Delegacia de Homicídios da Capital identificou o criminoso como autor do ataque fatal contra o policial em maio.

Mensagens encontradas no celular de Mangabinha revelam sua satisfação por ter participado do confronto que resultou na morte do agente da CORE. O relatório telemático, que faz parte das investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios, mostra a postura soberba do traficante e seu envolvimento direto no ataque contra o policial.

Na véspera de sua morte, Mangabinha publicou fotos nas redes sociais exibindo armas e equipamento de guerra. As mensagens compartilhadas com um interlocutor anônimo revelam detalhes da participação do traficante no ataque e sua fuga da comunidade após os disparos.

O relatório da polícia aponta que Mangabinha atuava como segurança do tráfico na Cidade de Deus, circulando armado e mantendo contatos frequentes com outros criminosos do Comando Vermelho. Vídeos enviados por ele mostram a ostentação de fuzis e comentários sobre a rotina de confrontos na região.

A Delegacia de Homicídios já havia identificado Mangabinha como um dos autores dos disparos que atingiram José Lourenço. As conversas encontradas no celular do traficante corroboraram essa conclusão e demonstraram seu envolvimento direto no ataque ao policial.

Mangabinha foi morto durante uma operação da CORE na Cidade de Deus, após resistir à prisão e reagir ao confronto com os agentes. A polícia ressaltou que as ações da coordenadoria são pautadas pela técnica, legalidade e rigor operacional, com o objetivo de proteger vidas e responsabilizar os criminosos.