Traficantes do CV planejam assassinato de suposto chefe de milícia na Barra: mais um capítulo da violência no Rio de Janeiro.

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Um mês após as trágicas mortes de médicos na orla da Barra, um traficante do Comando Vermelho sugeriu a Gardenal, líder da facção, a eliminação de um suposto chefe da milícia de Rio das Pedras. Essa proposta surgiu em meio a uma disputa por territórios no Itanhangá, onde o CV tentava invadir comunidades controladas pela milícia. As mensagens interceptadas pela Delegacia de Repressão aos Entorpecentes revelam mais um capítulo da violência que assola o Rio de Janeiro, indicando um possível acerto de contas em pleno verão na praia da Barra.

O assassinato dos médicos paulistas em outubro de 2023 foi um episódio marcante, pois eles foram confundidos com milicianos em meio à guerra entre as facções criminosas. Um mês depois, um traficante associado ao CV, atuante no Gardênia, manifestou interesse em eliminar outro suspeito ligado à milícia de Rio das Pedras. Em uma conversa com Gardenal, ele revela possíveis esconderijos dos milicianos e menciona a presença de Gerlan Anacleto de Oliveira na praia da Barra. A ameaça de mais violência paira sobre a cidade.

Além do plano de assassinato, Gardenal pede aos traficantes que identifiquem casas vazias utilizadas pela milícia, visando usá-las como esconderijos para seus comparsas. Essas mensagens sugerem uma movimentação estratégica por parte do Comando Vermelho para fortalecer sua presença no bairro. Enquanto isso, os olheiros do CV monitoram em tempo real a polícia, mantendo Gardenal informado sobre a movimentação das tropas. Uma estrutura complexa está em funcionamento para prever e reagir a qualquer ameaça.

A atuação do CV no Rio de Janeiro é alvo constante de investigações policiais, especialmente após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, que teve Gardenal como um dos principais alvos. O líder da facção segue foragido, enquanto as mensagens interceptadas revelam a complexidade das atividades criminosas. A presença constante do tráfico e das milícias na cidade desafia as autoridades a combater a violência e garantir a segurança da população.

Em um cenário de disputa de territórios e poder, a população do Rio de Janeiro enfrenta mais um capítulo da violência criminosa que assola a cidade. As mensagens entre traficantes do CV e Gardenal evidenciam a natureza implacável e organizada das facções, que buscam dominar e expandir seus domínios a qualquer custo. Enquanto isso, a sociedade clama por justiça e por medidas eficazes para combater o crime e proteger a vida dos cidadãos. A segurança pública no Rio continua sendo um desafio que demanda ação e cooperação de todos os envolvidos.

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