Traficantes misturam drogas para aumentar quantidade e potencializar efeitos: ‘Ameaça à saúde e à segurança pública’

A mistura de componentes químicos em drogas ‘comuns’ como o LSD, ecstasy e até a cocaína vem se tornando uma ameaça à saúde e à segurança pública no estado. A prática, realizada por traficantes a fim de aumentar a quantidade de produtos e, consequentemente, os lucros, tem se tornando comum, conforme o delegado do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc), Rony Loureiro. 

O investigador diz que ao misturar produtos como solventes, os criminosos não só aumentam a quantidade da droga, como também o potencial do entorpecente de causar problemas nocivos ao organismo humano. Os ‘produtos’ são manipulados geralmente em laboratórios clandestinos e passam por um processo de incremento de outras substâncias ou medicamentos.

“Toda droga sofre processo químico no preparo até chegar ao usuário final. Ela, geralmente, chega de outros países pura e então vai sofrendo processos para aumentar o volume. Isso não potencializa o efeito da droga, mas degrada ainda mais o organismo do usuário de drogas. Isso porque eles colocam produtos químicos dos mais variados tipos”, explicou.

Tráfico de drogas

Os principais ‘clientes’ destes criminosos são jovens e adultos, que costumam ter acesso fácil e barato a esses entorpecentes. Além de caracterizar um crime de tráfico ou posse de drogas, o desconhecimento sobre as verdadeiras substâncias inseridas naquela na droga consumida pode levar a um fim trágico, como a morte e a dependência química.

“Os efeitos da droga são perturbadores. Além disso, são comprovados os efeitos no sistema nervoso central, assim como casos de taquicardia, AVC, hipertensão e até o aumento do risco de infarto. Há efeitos sociais também, como na família. As pessoas não tem mais vontade de estudar, trabalhar e progredir. É uma busca incessante de encontrar um prazer temporário, de fuga, que a droga dá. Esse vício vem destruindo famílias”, concluiu.

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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