Tráfico de animais silvestres: práticas criminosas reveladas e combatidas pela polícia em operação. Saiba mais!

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A crueldade no tráfico de animais silvestres revelou práticas chocantes realizadas por criminosos, que não tinham escrúpulos ao forçar o nascimento dos bichos para aumentar seus lucros. De acordo com André Prates, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), os criminosos retiravam ovos da natureza e os submetiam a condições extremas para acelerar o nascimento dos animais. Esse processo envolvia a criação de condições artificiais em câmaras luminosas e estufas improvisadas, resultando em um tratamento insensível e desumano aos animais.

Na operação realizada pela Polícia Civil nesta terça-feira, 45 pessoas foram presas em uma ação contra o tráfico de animais silvestres, que resultou no resgate de mais de 700 animais. Segundo as autoridades envolvidas na investigação, os suspeitos cometiam atos de crueldade, transportando os animais em sacos plásticos e forçando seu nascimento de forma precoce. Bernardo Rossi, secretário do Ambiente e Sustentabilidade, revelou que cerca de 60% dos animais chegavam sem vida ao destino, devido à brutalidade dos criminosos.

Durante as investigações, a promotora do Ministério Público do Rio, Elisa Pittaro, destacou a falta de empatia dos criminosos em relação aos animais. A prática de retirar os animais da natureza de forma desumana e vendê-los ilegalmente em feiras clandestinas revela a grave situação do tráfico de animais silvestres. Segundo ela, a minimização dos crimes ambientais, como a compra e venda de animais silvestres, é um problema cultural que precisa ser combatido com rigor.

Os criminosos identificados no esquema de tráfico de animais silvestres exploravam diferentes aspectos da cadeia criminosa. Os caçadores eram responsáveis por capturar os animais em seus habitats naturais, enquanto os atravessadores os transportavam para os centros urbanos. Além disso, havia falsificadores que mascaravam a origem ilegal dos animais, um núcleo especializado em primatas e outro que fornecia armamento para a organização criminosa. A ação contou com o apoio de diversas autoridades, incluindo a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e o Ministério Público.

Os animais traficados eram oferecidos e negociados em grupos de redes sociais, onde traficantes anunciavam espécimes raros a preços exorbitantes. A extração dos animais da natureza era intensa e colocava em risco a sobrevivência de diversas espécies. Para o presidente do Instituto Estadual do Ambiente, é fundamental conscientizar a população sobre os danos causados pelo tráfico de animais silvestres e combater essa prática ilegal com rigor. A ação criminosa revela a necessidade de intensificar a fiscalização e promover a conscientização ambiental.

Em meio a essa triste realidade de crueldade e exploração, é fundamental que a sociedade se una no combate ao tráfico de animais silvestres. A conscientização sobre a importância da preservação da fauna e flora é essencial para proteger a biodiversidade e garantir um futuro sustentável. A atuação das autoridades e a colaboração da população são fundamentais para combater esse crime ambiental e garantir o bem-estar dos animais silvestres. Juntos, podemos criar um ambiente mais seguro e saudável para todas as formas de vida em nosso planeta.

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