Presos por tráfico escondiam drogas em cargas com ração para peixes, diz polícia

De acordo com informações da Polícia Civil, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Batatais (SP) e Dourados (MS) na manhã desta quarta-feira (19). A investigação teve início após a descoberta de 3 mil quilos de maconha em um caminhão que transportava ração para peixes.

Na operação denominada Psicultrópicos, que visa combater o tráfico de drogas, três suspeitos foram presos em Batatais. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela ação, revelou que três dos quatro indivíduos detidos durante a operação são da cidade de Batatais (DE). As investigações indicam que esses suspeitos estariam envolvidos no transporte de entorpecentes para o interior de São Paulo, escondendo as drogas em cargas de ração para peixes.

Os presos em Batatais incluem uma mulher e dois homens, sendo que um deles é comerciante. Eles são acusados de participar no recebimento e distribuição das substâncias ilícitas e tiveram mandados de prisão preventiva expedidos. No entanto, os nomes dos detidos não foram divulgados.

Além das prisões em Batatais, uma quarta pessoa acabou sendo detida em Dourados (MS). Em ambas as cidades, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de cinco celulares e dois veículos supostamente utilizados para traficar drogas.

Os detidos em São Paulo foram encaminhados para presídios localizados na região de Ribeirão Preto (SP). Até o momento, não houve manifestações da defesa dos presos.

As investigações se iniciaram há seis meses a partir de uma denúncia que levou à apreensão de 277 quilos de maconha em um depósito situado em Mato Grosso do Sul. A droga estava escondida em sacos de ração para peixes. Já em outra ação relacionada à mesma investigação, a polícia apreendeu mais de 3 mil quilos de maconha em um caminhão de transporte de ração, resultando na prisão de cinco pessoas.

A operação, chamada “psicultrópicos”, faz referência à prática do grupo criminoso de ocultar drogas nas rações de peixe para realizar o transporte dos produtos ilícitos sem levantar suspeitas.

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