Tragédia com bolo envenenado: 3 mortos e 2 hospitalizados no RS – Presença de arsênio no sangue das vítimas

Três pessoas morreram e duas seguem hospitalizadas após comer bolo no Litoral Norte do RS. Exames apontaram a presença de arsênio, substância extremamente tóxica, no sangue de sobreviventes e de uma das vítimas.

De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma delas não teria comido o bolo. As pessoas que comeram o bolo são três irmãs, além do marido de uma delas e da filha e do neto de outra. A sétima pessoa é o marido da outra irmã – ele não comeu o bolo.

As pessoas que morreram foram identificadas como Neuza Denize Silva dos Anjos, Tatiana Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva. A mulher que fez o bolo e um menino de 10 anos seguem hospitalizados e estão “clinicamente estáveis”, conforme boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (27). Os nomes deles não foram divulgados oficialmente. Entenda abaixo quem é quem no caso.

Identificada como “irmã 2”, Maida tinha 58 anos e foi a primeira vítima a ter a morte confirmada. Já Neuza, identificada como “irmã 3”, aos 65 anos, também faleceu após ser internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. Tatiana, de 43 anos, foi a terceira a falecer, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

A mulher que fez o bolo, identificada como “irmã 1”, segue internada no mesmo hospital, assim como o menino de 10 anos, identificado como neto de Neuza e filho de Tatiana. Ambos apresentaram melhora no estado de saúde e estão “clinicamente estáveis”. Exames laboratoriais também detectaram a presença de arsênio em seus sangues.

O arsênio é um elemento químico altamente tóxico e pode levar à morte com doses acima de 100 mg em adultos. É uma substância que não possui cheiro ou gosto e pode ser encontrado em diversos alimentos. A investigação sobre o caso segue em andamento, incluindo a exumação do corpo do ex-marido da mulher que preparou o bolo, que faleceu anteriormente por intoxicação alimentar.

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Miss do Paraná Gabrielly Vitória: Bombinhas para espantar gatos resultam em perda de título e investigação por maus-tratos.

Miss do Paraná que jogou bombinhas para espantar gatos perde título após repercussão do caso

Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a suspeita de que Gabrielly Vitória, de 19 anos, tenha cometido crime de maus-tratos.

Miss é investigada por suspeita de maus-tratos após jogar bombinhas para espantar gatos.

Miss é investigada por suspeita de maus-tratos após jogar bombinhas para espantar gatos.

A Miss Araucária 2024, Gabrielly Vitória, de 19 anos, perdeu o título após a repercussão do vídeo em que ela aparece jogando bombinhas para espantar gatos que estavam no quintal de uma casa vizinha. Assista acima.

A jovem é investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) por suspeita de praticar maus-tratos. O caso aconteceu no último domingo (7), em Curitiba.

O título foi retirado pela coordenação do Miss Araucária. O reinado de Gabrielly deveria durar até o próximo concurso, que será realizado em 22 de março e vai eleger a Miss 2025.

Com a decisão, a primeira finalista do concurso de 2024 assumiu o cargo na terça-feira (7) e agora é considerada a Miss Araucária 24.

“A coordenação não compactua com tal atitude e acreditamos que esta ação não representa o que se espera de uma Miss que, entre outras coisas, está a defesa pelos animais”, disseram, em nota.

Gabrielly também conversou com o De, que reconheceu que a atitude não foi correta e pediu desculpas.

“No vídeo eu falo eles ficam ali atrás e a bombinha foi jogada no terreno, no entanto nenhum gato foi atingindo e nem incomodado […] O vídeo passou uma mensagem errada, de que eu queria machucar eles. Vendo de fora também ficaria chateada com minha atitude. Reconheço que ofendi pessoas sensibilizadas aos animais. Mesmo eu sabendo que não havia intenção nenhuma e que nenhum animal foi ferido, peço desculpas a todos que se ofenderam”, disse.

Ela também explicou que jogou as bombinhas para espantar os animais que não a deixaram dormir por conta do barulho. Segundo a jovem, os gatos estão abandonados em um imóvel vizinho que está desocupado.

O vídeo foi publicado por Gabrielly nas redes sociais. No início, ela se filma falando que, junto com os amigos, vão estourar bombinhas nos gatos. Logo após, ela se corrige e diz: “Deus me livre falar um ‘trem’ desses. É estourar para espantar eles”.

Ainda no vídeo, a jovem aponta para o terreno mostrando onde os gatos costumam ficar e, em seguida, acende uma bombinha e joga.

Os animais não aparecem nas imagens, entretanto, no dia seguinte, Gabrielly fez uma nova publicação mostrando eles e dizendo que “a bombinha não deu certo”.

Depois da repercussão negativa das imagens, os vídeos foram deletados. No entanto, a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba teve acesso às gravações e apura se houve crime.

O delegado Guilherme Dias disse que abriu inquérito para apurar o caso. Ele explica que vai intimar, além de Gabrielly, outras pessoas que participaram do ato.

Ele ainda explicou que a detonação de explosivos, ainda que não tenha o objetivo de atingir diretamente o animal, provoca o intenso sofrimento aos animais, portanto configura o crime de maus-tratos. No Brasil, o crime de maus-tratos contra cães e gatos tem pena de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

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