Tragédia da queda da Ponte entre MA e TO completa um mês: impactos na economia e busca por desaparecidos

A queda da ponte entre MA e TO completou um mês, impactando diretamente na economia das cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) que eram ligadas pela BR-226. Além dos prejuízos financeiros, três pessoas ainda não foram encontradas, entre elas Gessimar Ferreira da Costa, Salmon Alves Santos e Felipe Giuvannuci Ribeiro, avô e neto que estavam em uma caminhonete no momento do desabamento.

Bombeiros e a Marinha já resgataram os corpos de 14 vítimas, mas o trabalho de busca continua para encontrar os desaparecidos. Enquanto isso, a economia da região segue fragilizada, com 70% das empresas dependentes do transporte rodoviário, impactando diretamente nos negócios e resultando em demissões.

A promessa de uma balsa para a travessia entre os estados ainda não foi cumprida, forçando a população a arriscar-se em embarcações menores. A mudança de rota dos veículos está causando sérios impactos na economia local. Porém, o DNIT garante que as obras para a construção de uma nova ponte, com previsão de um ano para conclusão, já estão em andamento.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, construída em 1960, apresentava problemas estruturais mesmo após passar por reparos em 1998. A ponte foi palco de uma tragédia que resultou na morte de várias pessoas, incluindo crianças. A remoção dos veículos e produtos perigosos que caíram no rio Tocantins é uma operação delicada, sendo coordenada por empresas especializadas.

A queda da ponte está sendo investigada pela Polícia Federal e resultou no afastamento de servidores do DNIT. O impacto ambiental também preocupa, devido à presença de ácido sulfúrico no rio. Até o momento, diversas vítimas foram identificadas, incluindo Alessandra do Socorro Ribeiro, Lorena Ribeiro Rodrigues, Lorranny Sidrone de Jesus, Kécio Francisco Santos Lopes e outros. A reconstrução da ponte é essencial para restabelecer a ligação entre os dois estados e evitar novas tragédias.

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