O número de vítimas fatais após a tragédia do desabamento da ponte no Rio Tocantins subiu para 8, com 9 pessoas ainda desaparecidas. Mergulhadores localizaram mais dois corpos de vítimas do desastre, revelando a realidade dolorosa vivida por familiares e amigos das vítimas. Além dos corpos, foram encontrados pertences como um caminhão carregado de ácido sulfúrico, uma moto e uma caminhonete, todos submersos nas águas do Rio Tocantins.
Na manhã de quinta-feira, as autoridades confirmaram o aumento do número de mortos, durante uma coletiva de imprensa realizada pela Marinha do Brasil. A identidade das últimas duas vítimas encontradas ainda não foi revelada, demonstrando a dificuldade em lidar com a tragédia e suas consequências. Com a ponte desabada na BR-226, a região enfrenta um momento de luto e busca por respostas para entender as causas do acidente.
Outras vítimas foram identificadas, como Lorranny Sidrone de Jesus, Kecio Francisco Santos Lopes, Andreia Maria de Souza, Lorena Ribeiro Rodrigues, Anisio Padilha Soares e Silvana dos Santos Rocha Soares. A situação envolvendo os tanques dos caminhões que transportavam substâncias químicas, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, levanta preocupações ambientais, mas até o momento não houve vazamento significativo.
O supervisor de Emergência Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente tranquilizou a população quanto ao risco de contaminação, explicando os procedimentos adotados para minimizar os impactos. A retirada do material contaminante e dos veículos submersos exigirá uma operação cuidadosa e especializada, visando preservar a segurança e saúde das pessoas e do meio ambiente local.
O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira chocou a região e levantou questionamentos sobre a segurança das estruturas, especialmente em um corredor rodoviário movimentado como o Belém-Brasília. As más condições da ponte já haviam sido destacadas anteriormente, evidenciando a necessidade de investimento em infraestrutura para evitar tragédias como essa. A investigação sobre as causas do colapso é fundamental para prevenir novos acidentes e proteger a vida dos cidadãos.