Tragédia em Barra de Guaratiba: Jovem jardineiro desaparecido é encontrado morto no mar

A trágica história do jardineiro Edmilson de Jesus Júnior, de 27 anos, ganhou um desfecho doloroso com o reconhecimento do corpo encontrado pelo Corpo de Bombeiros em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O jovem estava desaparecido desde a última terça-feira (31), quando foi visto pela última vez no mar da região. O irmão do rapaz, Ednilson, reconheceu o corpo no Instituto Médico Legal, confirmando a triste notícia.

A identificação do corpo de Edmilson foi um golpe duro para a família, que agora enfrenta o desafio de lidar com a dor da perda. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro da vítima, que era morador da Ilha de Guaratiba e estava no Rio de Janeiro há aproximadamente um ano. O caso está sendo investigado pela 43ª Delegacia de Polícia (Guaratiba), em busca de esclarecer as circunstâncias da morte do jovem jardineiro.

Edmilson passou seu último dia do ano de 2020 na praia de Barra de Guaratiba, desfrutando momentos de lazer com sua família. Durante a noite, ao se banhar no mar, encontrou-se com um amigo chamado Bruno, que sugeriu um mergulho. Infelizmente, apenas Bruno retornou à areia, carregando consigo um cordão que pertencia a Edmilson. O desaparecimento do jardineiro gerou angústia e mobilizou equipes de resgate em buscas desesperadas.

A confirmação da morte de Edmilson representa um desfecho triste para a história de um jovem cheio de planos e sonhos. Sua partida deixa um vazio na vida de todos que o conheciam e amavam, evidenciando a fragilidade da existência humana. A dor da família e dos amigos é imensurável, e o luto se instala como uma sombra sobre aqueles que compartilharam momentos especiais ao lado do jardineiro. Que ele encontre paz e descanso eterno.

A tragédia que se abateu sobre a vida de Edmilson serve como um alerta para a importância da segurança nas atividades de lazer, especialmente no ambiente aquático. Os riscos e imprevistos podem transformar momentos de diversão em tragédias irreparáveis, deixando marcas indeléveis nas famílias e na comunidade. Que a memória de Edmilson seja preservada com carinho e saudade, como um lembrete da preciosidade da vida e da necessidade de cuidado mútuo.

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Márcio Pacheco assume presidência do TCE-RJ em meio a polêmicas: o que esperar de sua gestão?

Márcio Pacheco assumiu o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para o biênio 2025/2026, após sua eleição em outubro do ano passado. A escolha foi feita por unanimidade e contou com a indicação do governador Cláudio Castro, que iniciou sua carreira política como assessor de Pacheco. Essa proximidade entre os dois políticos remonta a uma longa trajetória de 12 anos, período em que Castro atuou como chefe de gabinete de Pacheco tanto na Câmara de Vereadores quanto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Com uma carreira consolidada na política, Márcio Pacheco ingressou no TCE em 2022, após desempenhar o papel de líder do governo Castro na Alerj. No entanto, sua ascensão ao cargo de presidente não ocorreu sem controvérsias. Pacheco enfrenta processos judiciais por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, resultado de investigações relacionadas às “rachadinhas” na Alerj. De acordo com o Ministério Público, o ex-deputado teria recebido parte dos salários de seus assessores como forma de enriquecimento ilícito.

A suspeita de conduta criminosa de Márcio Pacheco foi inicialmente levantada em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em 2018. As investigações apontaram que pelo menos R$ 1 milhão teria sido desviado por meio do esquema de “rachadinha” entre os anos de 2016 e 2019. Essas acusações colocam em xeque a integridade do presidente do TCE, órgão responsável por fiscalizar as contas públicas do estado e dos municípios, bem como por julgar os envolvidos na gestão pública.

Apesar das polêmicas envolvendo seu nome, Márcio Pacheco assumiu a presidência do TCE com a missão de zelar pela transparência e pela legalidade na administração pública do Rio de Janeiro. Sua experiência anterior na Alerj e sua relação próxima com o governador Cláudio Castro podem ser tanto uma vantagem quanto um fator de preocupação para a sociedade e para os órgãos de controle. Resta aguardar como a gestão de Pacheco será conduzida e quais medidas serão adotadas para garantir a lisura e a eficiência nas atividades do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro sob sua liderança.

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