Um ano se passou desde o trágico caso de Brunna Letycia, uma jovem assassinada, esganada por um casal, colocada dentro de uma mala e carbonizada em Juiz de Fora. O processo que investiga esse crime chocante segue sem julgamento, sendo suspenso em junho do ano passado devido a um pedido de insanidade mental feito pela defesa da ré. A família da vítima, que ainda sofre com a perda e a demora na conclusão do caso, clama por justiça e por uma solução definitiva.
Após investigações, foi apurado que Brunna teria ido até o apartamento do casal suspeito do crime, localizado no Bairro Previdenciários, onde acabou sendo vítima de asfixia e esganadura durante uma discussão por ciúmes. A brutalidade do crime chocou a cidade de Juiz de Fora e deixou marcas irreparáveis na família e na sociedade local. A demora na resolução do caso mantém a angústia viva e a busca por justiça em primeiro plano.
O processo principal foi suspenso para a realização de um exame de insanidade mental da ré, que teve seu laudo considerado insuficiente pelas partes envolvidas. O prolongamento do processo intensifica o sofrimento da família da vítima e a ansiedade por um desfecho que traga o alívio necessário. A espera por justiça é árdua e prolongada, evidenciando as dificuldades enfrentadas no sistema jurídico brasileiro.
Imagens de câmeras de segurança mostram o casal saindo do prédio com uma mala, que continha o corpo de Brunna, enrolada em uma coberta. Os suspeitos teriam levado a mala até um matagal no Milho Branco, onde atearam fogo ao corpo da jovem. A crueldade do ato chocou a população e a prisão dos suspeitos não foi capaz de amenizar a dor da perda de Brunna.
Com o desfecho das investigações, Herick Dornelas foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, enquanto Renata Alexandre Santana por homicídio duplamente qualificado. Ambos foram também indiciados por ocultação de cadáver. O desenrolar do caso aguarda a complementação do laudo de insanidade mental, que será decisivo para a continuidade do processo judicial e a possível realização de um júri popular.
É inegável o impacto que esse crime teve na comunidade de Juiz de Fora e nas vidas daqueles que conviviam com Brunna. A dor da perda e a busca por justiça seguem presentes na vida da família e amigos da vítima, que anseiam por um desfecho que traga algum conforto diante de tamanha tragédia. Que a justiça seja feita e que Brunna Letycia encontre a paz que lhe foi brutalmente tirada.