Tragédia em Marília: Idosa morre após ataque de abelhas – Confira a investigação em andamento

Idosa morre após ataque de abelhas em Marília

Uma idosa de 63 anos faleceu na noite de terça-feira (3) após ser vítima de um ataque de abelhas enquanto caminhava pela calçada próxima a um asilo na região sul de Marília (SP). Segundo informações do Hospital das Clínicas (HC) local, Vera Lucia Buzin foi atacada pelo enxame e recebeu mais de 600 picadas, sendo socorrida em estado grave, mas lamentavelmente não resistiu aos ferimentos. Um morador que tentou ajudar a vítima também foi atingido por mais de 50 picadas, porém foi levado ao hospital e está fora de perigo.

O exame necroscópico da idosa será encaminhado à Polícia Civil para investigação das circunstâncias do acidente, que chocou a comunidade local. Segundo relatos dos moradores da região, as abelhas já ocupavam uma árvore próxima ao asilo há mais de um ano, e apesar dos avisos às autoridades, nenhuma medida eficaz foi tomada para resolver a situação.

A TV TEM entrou em contato com a prefeitura e o Corpo de Bombeiros de Marília para questionar sobre as reclamações da população. A prefeitura declarou que está aguardando a resposta do Corpo de Bombeiros para realizar a notificação oficial e autorizar o corte da árvore sob a qual as abelhas se encontram. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não se pronunciou a respeito do caso.

Este triste incidente reforça a importância de ações preventivas e de intervenções adequadas por parte das autoridades competentes para evitar tragédias como essa. A comunidade de Marília e região espera que medidas sejam tomadas para resolver o problema das abelhas e garantir a segurança de todos. Acompanhe mais notícias locais e regionais no DE Bauru e Marília.

CONFIRA MAIS NOTÍCIAS DO CENTRO-OESTE PAULISTA: 50 vídeos DE Bauru e Marília nos últimos 7 dias.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp