Mãe e avó ficam em silêncio durante depoimentos após jovem autista de 23 anos
morrer em incêndio, no Paraná
O caso que chocou a cidade de Ponta Grossa, no Paraná, envolveu a trágica morte de um jovem autista de 23 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O rapaz, que também era deficiente visual e verbal, acabou falecendo em um incêndio que ocorreu em sua casa. A avó, responsável por sua custódia no momento, foi presa em flagrante por abandono de incapaz.
O incidente ocorreu quando o jovem, que estava sob os cuidados da avó de 66 anos, ficou sozinho em casa, uma situação que acabou sendo trágica. A mãe do rapaz, uma mulher de 43 anos, estava ausente no momento, pois havia saído para atender outra criança em um hospital. Ao retornar, deparou-se com a triste notícia.
Os bombeiros foram chamados por volta das 11h para controlar o incêndio na residência de madeira. Durante o combate ao fogo, o corpo do jovem foi encontrado no local. Segundo informações da polícia, havia um forno a lenha ativo dentro do imóvel, o que pode ter contribuído para a propagação das chamas.
Apesar da comoção gerada pelo trágico evento, tanto a mãe quanto a avó do jovem se mantiveram em silêncio durante o depoimento na delegacia de Polícia Civil (PC-PR). A identidade dos envolvidos não foi divulgada oficialmente, mas o caso segue em investigação pelas autoridades competentes. A idosa foi presa pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte, enquanto a mãe não sofreu prisão.
O episódio trouxe à tona novamente a discussão sobre os cuidados e responsabilidades no tratamento de pessoas com necessidades especiais, como no caso do jovem autista que perdeu a vida de forma trágica. A comoção e indignação da população foram refletidas nas repercussões do ocorrido, que aguarda esclarecimentos e desdobramentos por parte das autoridades. A tragédia serve como alerta para a importância da proteção e assistência a pessoas vulneráveis em nossa sociedade.