Marco Aurélio Cardenas Acosta, um estudante de medicina de 22 anos, foi fatalmente baleado por um policial militar dentro de um hotel na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Seu pai, Julio César Acosta Navarro, médico, descreve a dor da perda e o luto da família, ressaltando que o cachorro da família ainda espera pelo retorno do jovem. Julio César criticou a postura dos policiais presentes no local do incidente, afirmando que eles se mostraram indiferentes e não prestaram auxílio adequado.
Ao chegar no hospital onde Marco Aurélio foi levado após o ocorrido, mesmo sem receber ajuda dos policiais, Julio César tomou as medidas necessárias para avaliar o estado de seu filho. Infelizmente, o jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu durante a cirurgia. O pai expressou sua indignação com a atitude dos agentes envolvidos e cobrou uma postura mais ativa das autoridades superiores diante do caso.
De origem peruana, Julio César e sua esposa, mãe de Marco, são cidadãos naturalizados brasileiros há mais de 30 anos. O jovem era o filho mais novo do casal e havia nascido no Brasil. Marco Aurélio estudava na Faculdade Anhembi Morumbi e estava prestes a apresentar um trabalho em um congresso médico. Sua morte repentina causou comoção entre seus colegas de curso e amigos, que o descrevem como um talentoso estudante e músico.
O caso gerou grande repercussão, visto que as circunstâncias da abordagem policial que resultou na morte de Marco Aurélio são questionáveis. As imagens das câmeras de segurança do hotel contradizem o relato dos PMs envolvidos, indicando que a ação foi desproporcional. Os agentes responsáveis pelo disparo foram afastados de suas funções enquanto as investigações estão em andamento.
A Associação Atlética Acadêmica de Medicina Anhembi lamentou profundamente a perda de Marco Aurélio, expressando solidariedade à família, colegas e amigos do estudante. Sua memória é celebrada e sua trajetória é vista como inspiradora. O jovem deixou uma marca indelével entre aqueles que o conheceram, seja como estudante aplicado ou como talentoso músico.
O legado de Marco Aurélio, também conhecido como “Bilau” entre seus colegas, é lembrado com carinho e saudade por todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. A justiça e a verdade sobre sua morte são aguardadas ansiosamente, enquanto a comunidade acadêmica e a sociedade em geral buscam respostas e medidas concretas para evitar tragédias semelhantes no futuro. O jovem estudante de medicina e músico talentoso será sempre lembrado e celebrado por aqueles que o amavam e admiravam.