A notícia impactante da morte de um jovem negro por um policial militar em São Paulo tem causado indignação e revolta. Fabio Anderson Pereira de Almeida, o PM envolvido, foi reprovado em um teste psicológico da Polícia Científica do Paraná dois anos antes do trágico incidente em 2023. A alegação do policial foi de que ele teria confundido o jovem com um assaltante, resultando no fatal disparo.
O caso envolvendo Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, chocou a população paulista, que viu mais uma vida negra ser ceifada pela violência policial. O marceneiro foi vítima de um trágico engano por parte do PM Almeida, que disparou contra ele enquanto se dirigia para casa, logo após sair do trabalho. O PM alegou não ter identificado corretamente Guilherme, confundindo-o com um suspeito.
Na fase de exames psicológicos para um concurso público da Polícia Científica do Paraná em 2023, Almeida teve um resultado abaixo do esperado em três critérios avaliados, o que o tornou inapto para seguir com o processo seletivo. Mesmo após recorrer judicialmente, ele não obteve sucesso em reverter a decisão.
As circunstâncias do crime deixaram a família de Guilherme e a comunidade indignadas e em busca de justiça. A Polícia Militar de São Paulo classificou o incidente como um “erro de avaliação” do policial de folga, apontando para a tensão do momento como fator determinante para a tragédia. A investigação pretende esclarecer os motivos que levaram o agente a atirar na vítima.
Diante da repercussão do caso, a comoção popular e a pressão por respostas e medidas efetivas para evitar novas tragédias semelhantes crescem. A sociedade clama por Justiça e por uma revisão dos protocolos de atuação da Polícia para garantir a segurança de todos, sem distinção de raça ou classe social. É fundamental que episódios como esse não se repitam e que a vida humana seja sempre a prioridade máxima.