Apesar da dor e choque gerados pela morte trágica de Laís de Oliveira Gomes Pereira, o desenrolar dos fatos parece apontar para um enredo ainda mais perturbador. A suspeita de que Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, ex-mulher do pai da filha mais velha de Laís, possa ter sido a mandante do assassinato choca ainda mais a comunidade de Sepetiba. As desavenças entre as duas mulheres, relacionadas à guarda e visitação da criança, teriam culminado em um plano macabro supostamente arquitetado por Gabrielle.
No depoimento à polícia, o marido de Gabrielle negou qualquer relação com o crime e afirmou que a mulher nunca manifestou intenção de prejudicar Laís. No entanto, relatos de testemunhas apontam para um histórico de ameaças e conflitos entre as duas envolvendo a disputa pela guarda da criança. Além disso, a presença de dois suspeitos que confessaram o crime, alegando terem sido contratados por Gabrielle, reforça a suspeita de que o assassinato foi premeditado.
A obsessão de Gabrielle pela filha da vítima, que teria chegado ao extremo de exigir que a criança a chamasse de mãe, é um dos aspectos mais perturbadores do caso. Testemunhas relatam que ela tentava controlar todos os aspectos da vida da menina, inclusive superando o pai em atenção e cuidados. A fixação de Gabrielle pela criança teria sido o gatilho para um crime brutal que tirou a vida de Laís, deixando um rastro de dor e indignação na comunidade.
As imagens captadas por uma câmera de segurança, mostrando os últimos momentos de Laís antes do assassinato, são um testemunho visual da tragédia que se abateu sobre a jovem mãe. A cena de uma mulher empurrando seu filho em um carrinho momentos antes de ser atingida fatalmente por um disparo é comovente e chocante. A brutalidade do crime e a frieza dos autores revelam a falta de respeito pela vida humana e o alcance das emoções intensas que circundaram esse caso.
A prisão dos suspeitos e suas confissões, aliadas ao depoimento de testemunhas e evidências colhidas pela polícia, apontam para a responsabilidade de Gabrielle no planejamento e execução do crime. As motivações para esse ato vil parecem estar enraizadas em disputas de poder, obsessão e posse, transformando uma história de desavenças familiares em uma tragédia que deixou marcas indeléveis na comunidade de Sepetiba. A busca por justiça e o esclarecimento completo dos fatos são essenciais para que a memória de Laís seja honrada e sua família encontre algum consolo em meio à tragédia.




