Tragédia em Tatuí: Motociclista de 50 anos morre em acidente na Estrada Vicinal do Guaraná – Saiba mais sobre o caso

Um trágico acidente tirou a vida de um motociclista de 50 anos em Tatuí (SP), após ele perder o controle em uma curva na Estrada Vicinal do Guaraná, na tarde de domingo (5). Miqueias Pinto da Rosa, que era gerente de um posto de gasolina na cidade, estava pilotando a moto sem capacete, segundo informações do Samu. Ao chegar no local, a equipe de atendimento de urgência constatou que ele não resistiu aos ferimentos.

A vítima, Miqueias Pinto da Rosa, será sepultada no cemitério municipal Cristo Rei, na tarde desta segunda-feira (6), conforme informado pela funerária responsável. A Polícia foi chamada para investigar o acidente e suspeita-se que o motociclista possa ter ingerido bebida alcoólica antes de perder o controle da direção. A perícia também esteve presente no local para investigar as causas do acidente e coletar evidências.

Miqueias era morador de Tatuí e sua morte deixou a comunidade local consternada. O caso será acompanhado de perto pela Polícia Civil, que registrou o ocorrido na Delegacia da cidade. A falta de uso do capacete, somada à possível influência de álcool, evidencia a importância de manter a prudência e respeitar as normas de segurança no trânsito, principalmente ao conduzir veículos de duas rodas.

Com a notícia do falecimento de Miqueias Pinto da Rosa, amigos, familiares e a comunidade prestam homenagens e lamentam a perda repentina. A importância de conscientizar os condutores sobre a importância dos equipamentos de segurança e da responsabilidade ao volante é reiterada, na tentativa de evitar tragédias como essa. O g1 Itapetininga e Região segue acompanhando o desdobramento do caso e atualizará as informações conforme novas evidências forem sendo divulgadas.

Miqueias deixou um legado no posto de gasolina onde trabalhava como gerente, sendo lembrado como uma pessoa querida e dedicada. A fatalidade comoveu a todos e serve como alerta para a importância da prudência e responsabilidade no trânsito. A morte do motociclista de 50 anos deixa uma lacuna na comunidade de Tatuí, reforçando a necessidade de atenção e cuidado ao conduzir veículos. Novas informações sobre o caso serão divulgadas à medida que as autoridades avancem nas investigações.

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Escolas de Campinas implantarão protocolo antirracista em fevereiro: capacitação de equipes e combate às práticas racistas. Redução das diferenças de aprendizagem é o foco.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista a partir de fevereiro

Conjunto de ações inclui capacitação de professores e funcionários de colégios para identificar e evitar ações racistas. O objetivo é reduzir as diferenças de aprendizagem, diz o secretário adjunto.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista

A rede municipal de educação, que reúne 65 mil alunos, vai implantar um protocolo antirracista a partir do primeiro semestre letivo de 2025, que se inicia em fevereiro. A medida começa com a capacitação das equipes escolares (o que inclui professores) para reduzir, nelas, a reprodução de práticas racistas.

A formação ocorrerá por meio de palestras que abordam as relações étnico-raciais e a valorização das culturas.

A implantação do protocolo, que ainda está finalizado, foi incluída nas ações e entregas previstas para os 100 primeiros dias de governo do segundo mandato de Dário Saadi (Republicanos) na prefeitura.

> “O propósito final é a gente ter construído uma política de educação antirracista, que seria um conjunto de ações perenes que vão permanecer impactando no processo educacional”, explicou o secretário Adjunto de Educação de Campinas, Luiz Marighetti.

Marighetti afirma que o protocolo serve como uma cartilha que identifica e descreve o que são atos de racismo, além de apontar as ações que precisam ser realizadas do ponto de vista educacional. Como acontece o encaminhamento, a caracterização e se é necessário dar tratamento criminal ou não.

> “A gente pretende começar a discutir a questão da aprendizagem das crianças de forma um pouco mais concreta, olhando para a realidade de escola por escola. Nesta tarefa que a gente está envolvido agora porque o propósito final é que a gente construa uma escola para todos”, fala.

Escolas da rede municipal de Campinas vão implantar protocolo antirracista a partir de fevereiro. — Foto: Milton Michida/A2/Governo de São Paulo

TRABALHO MINUCIOSO NAS ESCOLAS

“Existe um movimento de segregação pedagógica que muitas vezes é desconhecido pelo professor. Isso não ocorre necessariamente porque o professor é racista, mas muitas vezes porque ele não reflete se esse processo pedagógico é adequado para essas crianças, considerando a sua origem social e as necessidades mais pessoais”, secretário adjunto.

Com o protocolo, a meta é avaliar cada escola e entender como funciona a “distinção pedagógica”, que “também não é igual, não existe um padrão”. Depende de uma série de aspectos específicos de escola e local onde está inserida, afirma o subsecretário.

> “Existe o aspecto de olhar para essa realidade um pouco mais pedagógica, que também deve passar por um movimento onde todas as escolas. Cada uma, vai ter que olhar para dentro de si”.

O PROTOCOLO

O documento faz parte de uma das etapas do desenvolvimento da chamada cultura antirracista nas escolas. A previsão da secretaria é que o protocolo seja publicado no início do período letivo.

Já a construção da cultura antirracista, que foi iniciada como política pública em 2023 com a criação de um grupo de estudo, seja realizado até o fim de 2026.

Segundo Marighetti, foram encontradas incoerências em relação aos dados de alunos matriculados no sistema de ensino municipal, além de lacunas de informações no que se refere à aprendizagem e à questão racial.

O grupo de estudo, que buscou entender o quadro do racismo dentro das escolas, se expandiu no ano seguinte com a criação de grupos de trabalho para ações de identificação do racismo tanto em situações cotidianas como em atos de discriminação.

Para Marighetti, é importante compreender e atacar não apenas o “racismo mais concreto”, mas entender e melhorar a forma como os alunos rendem dentro das 203 escolas da rede, além de outras com contrato de colaboração que chegam quase a 250 unidades administradas.

> “A gente quer entender por que as crianças negras são as que têm o menor rendimento. Esse é o foco principal”, conta.

Lei que equipara o crime de injúria racial a racismo entra em vigor

GRUPOS QUE SOFREM PRECONCEITO

As ações em desenvolvimento, segundo Marighetti, não buscam reduzir desigualdades apenas para crianças negras, mas alcançar outros grupos que sofrem preconceitos, como jovens indígenas e ciganos.

“Não adianta mais a gente não ter situação de injúria racial na escola, mas as crianças pretas continuarem não conseguindo se alfabetizar na idade correta. Ou os meninos negros, ao invés de levarem nove anos para concluir o ensino fundamental, levarem 13 anos”.

> “No final das contas, uma política antirracista é efetiva não só se você não tem mais ato de racismo concreto, vamos dizer assim, de injúria. Não, não é só isso. Precisa também que todas as crianças continuem a aprender”, finaliza.

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