Tragédia na AMG-2310: Jovem morre em acidente de moto em Fernandes Tourinho

Um trágico acidente de moto resultou na morte de um adolescente de 17 anos na AMG-2310, em Fernandes Tourinho. O jovem, identificado como Diego Mateus Alves dos Santos, estava a caminho de Engenheiro Caldas quando perdeu o controle da moto e colidiu contra uma canaleta de concreto. Infelizmente, os esforços de um motorista que testemunhou o acidente em chamar uma ambulância foram em vão, pois o adolescente veio a óbito antes da chegada do socorro.

Segundo relatos da Polícia Militar, a moto que Diego estava conduzindo era emprestada de um amigo. Após o acidente, seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Engenheiro Caldas para os procedimentos necessários. A comunidade local lamentou a perda prematura do jovem e se solidarizou com a família enlutada neste momento de dor.

O acidente na AMG-2310 em Fernandes Tourinho serve como um lembrete da importância da segurança no trânsito, especialmente para os jovens condutores. Medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção adequados e a condução responsável, podem ajudar a evitar tragédias como essa. A Polícia Militar reforça a necessidade de prudência ao volante e do cumprimento das leis de trânsito para garantir a segurança de todos nas estradas.

A comoção causada pela trágica perda de Diego Mateus Alves dos Santos ressalta a fragilidade da vida e a importância de valorizarmos cada momento ao lado dos nossos entes queridos. A tragédia também serve como alerta para a comunidade local sobre os riscos envolvidos na condução de veículos, destacando a importância da conscientização e do respeito às normas de trânsito para prevenir acidentes e preservar vidas.

O Diário do Estado acompanha de perto os desdobramentos deste acidente e se solidariza com a família e amigos de Diego Mateus Alves dos Santos neste momento de luto. É fundamental que casos como este sirvam de reflexão para a sociedade como um todo, incentivando a adoção de comportamentos seguros no trânsito e a valorização da vida. Nossos pensamentos estão com aqueles que foram impactados por essa triste ocorrência e esperamos que medidas preventivas sejam tomadas para evitar novas tragédias como essa.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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