Tragédia na BR-110: Cinco mortos e 21 feridos em acidente de ônibus e carreta – Notícias da Bahia e medidas de segurança no trânsito

Cinco pessoas perderam a vida e outras 21 ficaram feridas devido a uma colisão envolvendo dois ônibus e uma carreta na noite de quarta-feira (4) na BR-110, na cidade de Olindina, localizada no interior da Bahia. Segundo informações fornecidas pelo 19ª Batalhão de Bombeiros Militares de Alagoinhas, que está situada a 96 km de Olindina, as vítimas feridas foram encaminhadas para unidades de saúde da região para receberem atendimento.

O total de envolvidos nesse trágico acidente foi de 90 pessoas. De acordo com relatos dos bombeiros, os dois ônibus realizavam o trajeto de volta de Caruaru, município localizado no estado de Pernambuco, em direção ao sul da Bahia, quando ocorreu a colisão com a carreta que estava imobilizada no acostamento da rodovia. A gravidade da situação mobilizou equipes de resgate e socorro à região.

É importante ressaltar que essa notícia está sujeita a atualizações e novas informações podem surgir a qualquer momento. O impacto desse acidente reforça a importância da segurança no trânsito e da prevenção de colisões nas rodovias, visando a integridade e a proteção de motoristas e passageiros. A comunidade local e as autoridades estão mobilizadas para prestar assistência e suporte necessários às vítimas e familiares envolvidos nesse triste acontecimento.

Perante essa triste realidade, é fundamental a conscientização de condutores e a adoção de medidas preventivas para evitar acidentes e preservar vidas. A cooperação entre os órgãos responsáveis pela fiscalização e manutenção das vias, juntamente com a conscientização dos motoristas, contribui significativamente para a redução do número de acidentes e a garantia da segurança no trânsito.

Acompanhe mais notícias sobre o estado da Bahia e fique por dentro dos acontecimentos locais e regionais. Informe-se sobre medidas de segurança no trânsito, precauções a serem tomadas durante viagens e os direitos e deveres dos cidadãos em situações de emergência. A prevenção e a educação no trânsito são fundamentais para promover um ambiente viário mais seguro e responsável para toda a população.

Valorize a vida, respeite as leis de trânsito e contribua para a construção de um cenário rodoviário mais humano e solidário. A segurança e o bem-estar de todos os usuários das vias públicas dependem do respeito mútuo e da colaboração de cada indivíduo. Esteja sempre atento, prudente e comprometido com a segurança no trânsito, cuidando de si mesmo e dos outros. Juntos, podemos promover um trânsito mais seguro e tranquilo para todos.

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Polícia Civil indica 3 PMs por morte de funcionário da Embasa desarmado

Polícia Civil indicia três PMs por morte de funcionário da Embasa; trabalhador estava desarmado quando foi abordado por agentes

Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, foi baleado no bairro de Castelo Branco, em julho deste ano. Imagens e depoimentos contestaram versão apresentada pelos policiais.

Welson Figueredo Macedo morreu após ser baleado com um tiro nas costas, em Salvador — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil concluiu um inquérito sobre a morte do jovem Welson Figueredo Macedo, de 28 anos. O funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) morreu após ser baleado por um policial militar na noite de 9 de julho, no bairro de Castelo Branco.

À época, a PM disse que Welson era suspeito de roubar um casal e que ele teria sido atingido em meio a uma troca de tiros com os agentes. No entanto, imagens de câmeras de segurança contestam essa versão.

Os vídeos obtidos com exclusividade pela produção da TV Bahia mostram que Welson saiu do trabalho de moto, deixou um colega em casa e, minutos depois, foi abordado pelos PMs. Ele estava desarmado, com as duas mãos no guidão, enquanto pilotava o veículo.

Em depoimento, as vítimas do assalto também disseram que não reconheceram Welson como um dos assaltantes.

Com base nessas e outras informações, os investigadores decidiram indiciar os três policiais militares envolvidos na ocorrência por homicídio e fraude processual. O inquérito foi remetido ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) na segunda-feira (9).

Agora cabe ao órgão dar seguimento ao processo para avaliar se denuncia, ou não, os agentes à Justiça.

Em nota, a Polícia Militar lembrou que falta apenas o resultado dos laudos periciais para a conclusão da sindicância aberta internamente. Se constatarem a responsabilidade dos agentes no crime, eles podem ser demitidos da corporação.

FAMÍLIA LUTA POR JUSTIÇA

Os parentes do jovem Welson Figueredo Macedo lutam por justiça à memória dele enquanto lidam com o luto da perda. Para o pai do jovem, Elieson Macedo, tem sido difícil lidar com a dor.

De acordo com Macedo, a mãe de Welson precisou sair do trabalho, pois segue muito abalada. O jovem deixou ainda esposa e um filho de 8 anos.

Welson deixou esposa e um filho de oito anos — Foto: Reprodução/Redes sociais

RELEMBRE O CASO

Em nota divulgada à época, a PM disse que agentes da 47ª Companhia Independente (CIPM/Pau da Lima) faziam rondas na região, quando avistaram três suspeitos assaltando um casal. Com a aproximação, o trio teria atirado contra a viatura e fugido em seguida.

Momentos depois, a corporação teria recebido denúncias de que eles estavam no fim de linha do bairro. Com isso, teria ocorrido troca de tiros entre agentes e suspeitos, com um dos criminosos baleado. O suposto assaltante seria Welson, levado para o Hospital Eládio Lasserre, onde morreu durante uma cirurgia. Os militares teriam ainda apreendido com ele um revólver e munições de calibre 38, além da motocicleta.

Cerca de quatro meses após o crime, a TV Bahia reuniu informações que contestam os relatos policiais. Tanto imagens da área quanto os depoimentos das vítimas do assalto indicam que Welson não estava armado. Confira:

O QUE MOSTRAM AS IMAGENS

Câmera de segurança mostra momento em que terceirizado da Embasa é baleado na Bahia

De acordo com a Embasa, o funcionário trabalhou regularmente o dia inteiro no dia 9 de julho. Registros da empresa mostram que ele deixou o posto de trabalho às 19h18, pilotando uma moto e com um colega na garupa.

Um outro vídeo, às 19h46, mostra Welson sozinho, trafegando pela praça de Castelo Branco após deixar o amigo em casa. Foram apenas quatro minutos entre o ponto onde ele deixou o parceiro e foi interceptado pela polícia, na Rua Caminho 35.

O relógio marcava 19h50 quando Welson foi visto desarmado e recebendo o tiro. Pelas imagens, é possível ver que a vítima levantou uma das mãos no momento em que policiais e a viatura se aproximaram.

Depois, às 19h52, um dos agentes levantou a moto e colocou o veículo no canto da pista.

Na sequência, os agentes mudaram a posição de Welson e suspenderam a camisa dele. Oito minutos se passaram até que a viatura da 47ª CIPM/Pau da Lima se movimentou e uma segunda viatura, da mesma companhia, chegou ao local.

Somente às 19h59, Welson foi colocado no carro dessa segunda equipe, que não participou da ação inicial. Às 20h, exatos 10 minutos após o disparo, ele foi levado para o Hospital Eládio Lasserre.

O trabalhador chegou vivo à unidade de saúde, passou por cirurgia, mas morreu às 21h20. A perícia aponta que a causa da morte foi traumatismo abdominal provocado por arma de fogo.

Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que determinou a apuração do caso e reforçou que a Corregedoria e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil investigam a morte.

Em 27 de novembro, a assessoria do Ministério Público da Bahia informou, por meio de nota, “que acompanha com rigor as investigações do caso, que correm sob sigilo”. O MP sinalizou que o inquérito policial estava em andamento de forma regular e o “prazo para conclusão da investigação foi estendido com o objetivo de que sejam exauridas todas as diligências investigativas necessárias para produção de provas técnicas”.

O sepultamento do corpo de Welson foi marcado por homenagens e indignação por parte de colegas e parentes diante da morte. Dois dias após o óbito, em 11 de julho, eles saíram em carreata, pedindo justiça pelo trabalhador. O grupo foi recebido pela Corregedoria da Polícia Militar, ocasião em que cobrou celeridade nas investigações.

Welson era natural de Ipirá, a cerca de 100 km de Salvador, mas morava na capital baiana há anos. Há 12 anos, prestava serviços terceirizados para a Embasa.

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