Tragédia na BR-376: nove atletas de remo morrem em acidente após carreta tombar sobre van

Nove pessoas, incluindo atletas de um time de remo de Pelotas, morreram após uma carreta tombar sobre uma van na BR-376, em Guaratuba, Paraná, por volta das 21h40 de domingo, 20. As vítimas, que faziam parte do Projeto Remar para o Futuro e estavam retornando de uma competição, foram identificadas como Samuel Benites Lopes (15 anos), Henry da Fontoura Guimarães (15), João Pedro Kerchiner (17), Helen Belony (20), Nicole Cruz (15), Angel Souto Vidal (16), Vitor Fernandes Camargo (17), Oguener Tissot (coordenador, 43) e Ricardo Leal da Cunha (motorista, 52 anos).

Durante o acidente, a carreta perdeu os freios e colidiu na traseira da van, que, com o impacto, bateu em outro carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. Um adolescente de 17 anos, identificado como João Milgarejo, foi o único sobrevivente da van e foi levado para o Hospital Municipal São José, em Joinville (SC), junto com o motorista da carreta, que também sofreu ferimentos leves.

A Prefeitura de Pelotas decretou luto oficial de sete dias e a prefeita, Paula Mascarenhas, se reuniu com os familiares das vítimas. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, expressou suas condolências, destacando que os atletas estavam no auge de suas carreiras. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, e a rodovia permanece interditada, com 18 km de fila, enquanto as autoridades recomendam rotas alternativas.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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