A polícia não divulgou a causa da morte da criança e não informou há quanto
tempo o corpo estava dentro da residência. Segundo informações preliminares, a
mulher teria sofrido surto psicótico após a morte da filha e continuou vivendo
normalmente no imóvel, apesar da presença do cadáver.

Os vizinhos ficaram chocados com a descoberta e relataram que não desconfiaram
de nada, já que a mulher parecia manter a rotina habitual. A suspeita de um dos
moradores de que algo estava errado levou à descoberta do crime.

Após a prisão em flagrante, a mulher foi encaminhada para a Delegacia de
Homicídios da Capital, onde prestará depoimento e aguardará os desdobramentos
da investigação. A Polícia Civil irá apurar os detalhes sobre o caso, incluindo o
motivo pelo qual o corpo da criança foi mantido escondido em casa.

A população local está consternada com a triste notícia e pede por justiça em
relação ao crime. As autoridades competentes continuarão investigando o caso
para que os responsáveis sejam identificados e punidos conforme a lei. O triste
episódio chocou a Zona Norte do Rio de Janeiro e serve como alerta para a
importância da saúde mental e do apoio às famílias em situações de vulnerabilidade
e risco.

Diante desse trágico acontecimento, reforça-se a necessidade de atenção e cuidado
com a saúde mental de todos, especialmente em meio a tempos difíceis e desafiadores
como os que vivemos atualmente. A solidariedade e o apoio às famílias em
situações delicadas são fundamentais para evitar tragédias como a que ocorreu na
Rua Pequi, em Piedade. Que a justiça seja feita e que a memória da criança seja
honrada com o esclarecimento dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.