Transexuais são libertadas de cativeiro de prostituição

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Uma ação policial resgatou oito transexuais mantidas em cativeiro para exploração sexual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Todas as vítimas são de outros estados e uma delas tinha apenas 14 anos. Elas chegaram a ser ameaçadas de morte, conforme relataram aos agentes.

 

O  trabalho análogo à escravidão era liderado por um outra transexual chamada Juliana, que teve a prisão temporária decretada. Ela teria atraído as mulheres para a cidade com a promessa de conseguirem melhor qualidade de vida. Ao chegarem ao local, o grupo era obrigado a se prostituir no “abrigo” da suspeita. A tentativa de ir embora era reprimida com agressões físicas, inclusive comum taco de beisebol.

 

A menor de idade foi encaminhada para o Conselho Municipal de Valparaíso de Goiás. As vítimas não reconheceram o cárcere privado, apesar de não possuírem chave da casa onde moravam com a suposta agressora. A delegada responsável pelo caso,  Samya Barros, afirmou que a equipe teve de arrombar o portão para conseguir entrar o imóvel e algumas transexuais fugiram.

 

De acordo com a polícia, o local tinha armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das transexuais. Os investigadores encontraram um vídeo com imagens de uma das mulheres ferida. O caso está sendo apurado. Algumas pessoas foram presas por porte de arma branca por ter facas dentro das respectivas bolsas e por portarem documentos com outras identidades. 

 

Assista o vídeo:

 

 

 

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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