Transexuais são libertadas de cativeiro de prostituição

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Uma ação policial resgatou oito transexuais mantidas em cativeiro para exploração sexual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Todas as vítimas são de outros estados e uma delas tinha apenas 14 anos. Elas chegaram a ser ameaçadas de morte, conforme relataram aos agentes.

 

O  trabalho análogo à escravidão era liderado por um outra transexual chamada Juliana, que teve a prisão temporária decretada. Ela teria atraído as mulheres para a cidade com a promessa de conseguirem melhor qualidade de vida. Ao chegarem ao local, o grupo era obrigado a se prostituir no “abrigo” da suspeita. A tentativa de ir embora era reprimida com agressões físicas, inclusive comum taco de beisebol.

 

A menor de idade foi encaminhada para o Conselho Municipal de Valparaíso de Goiás. As vítimas não reconheceram o cárcere privado, apesar de não possuírem chave da casa onde moravam com a suposta agressora. A delegada responsável pelo caso,  Samya Barros, afirmou que a equipe teve de arrombar o portão para conseguir entrar o imóvel e algumas transexuais fugiram.

 

De acordo com a polícia, o local tinha armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das transexuais. Os investigadores encontraram um vídeo com imagens de uma das mulheres ferida. O caso está sendo apurado. Algumas pessoas foram presas por porte de arma branca por ter facas dentro das respectivas bolsas e por portarem documentos com outras identidades. 

 

Assista o vídeo:

 

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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