Transexuais são libertadas de cativeiro de prostituição

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Uma ação policial resgatou oito transexuais mantidas em cativeiro para exploração sexual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Todas as vítimas são de outros estados e uma delas tinha apenas 14 anos. Elas chegaram a ser ameaçadas de morte, conforme relataram aos agentes.

 

O  trabalho análogo à escravidão era liderado por um outra transexual chamada Juliana, que teve a prisão temporária decretada. Ela teria atraído as mulheres para a cidade com a promessa de conseguirem melhor qualidade de vida. Ao chegarem ao local, o grupo era obrigado a se prostituir no “abrigo” da suspeita. A tentativa de ir embora era reprimida com agressões físicas, inclusive comum taco de beisebol.

 

A menor de idade foi encaminhada para o Conselho Municipal de Valparaíso de Goiás. As vítimas não reconheceram o cárcere privado, apesar de não possuírem chave da casa onde moravam com a suposta agressora. A delegada responsável pelo caso,  Samya Barros, afirmou que a equipe teve de arrombar o portão para conseguir entrar o imóvel e algumas transexuais fugiram.

 

De acordo com a polícia, o local tinha armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das transexuais. Os investigadores encontraram um vídeo com imagens de uma das mulheres ferida. O caso está sendo apurado. Algumas pessoas foram presas por porte de arma branca por ter facas dentro das respectivas bolsas e por portarem documentos com outras identidades. 

 

Assista o vídeo:

 

 

 

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